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Carnavalize

O Carnaval é uma grande família que cresce a cada ano. Inspirados na Família do Samba criada por Fábio Fabato -  que tem suas matriarcas, titias e primas - resolvemos ir atrás das Caçulas do Samba
Muitas escolas são criadas, a cada ano, com o  sonho de um dia pisar forte na Avenida, seja no Rio, seja em Sampa, mas poucas sobrevivem às adversidades que o carnaval dos grupos menores sofrem e chegam até o panteon da festa. Trazemos pra vocês a escola mais nova do Especial, a Acadêmicos do Grande Rio.

"Ao passar Grande Rio, seu cantar me faz sonhar..."

A Tricolor da Baixada, fundada no dia 22 de setembro de 1988, foi batizada como Acadêmicos de Duque de Caxias. Registrada na Associação de Escolas de Samba do RJ, começaria a desfilar no ano seguinte pelo último grupo, entretanto uma jogada de camisa 10 do recém-eleito presidente Milton Perácio fez com que a agremiação se fundisse com a Unidos do Grande Rio, que disputava o segundo grupo. Com a fusão, nasceu, oficialmente, a nova escola.

A Acadêmicos do Grande Rio disputa o carnaval carioca desde 1989, ascendendo ao Especial primeiro em 1990 e depois em 1992, de onde nunca mais saiu. Seus melhores resultados são três vice-campeonatos (2006, 2007 e 2010). Um de seus maiores trunfos é a Bateria Invocada, comandada pelo mestre Thiago Diogo que já foi triplamente premiada com o Estandarte de Ouro (1996, 1999 e 2005), quando seu mestre era o grande Odilon. Várias famosas reinaram a frente dos ritmistas como Paola Oliveira, Suzana Vieira e, atualmente, Paloma Bernardi  Seu atual intérprete é detentor de um Estandarte, trata-se de EI, PSIU Emerson Dias, uma das gratas surpresas dos últimos anos. O jovem cantor era apoio no carro de som, cria da escola, e estreou no carnaval em 2013. 

Uma "pequena" história de grandes momentos da Grande Rio:


A começar pela década de 90, quando ainda era novata e se destacou pela qualidade dos seus sambas. Com atenção especial para a temática afro, em 1992, que deu o título do acesso, e 1994. Anos depois, em 1997 e 98, elas apresentaria outras elogiadas como os enredos sobre o Brasil Espanhol e o linha ferroviária Madeira Mamoré. Anos mais tarde, a escola teve a honra de ter carnavais assinados pelo genial Joãosinho Trinta. Depois de um temporada na Viradouro, o artista assinou seu primeiro trabalho na GR, em 2001, quando fez o homem voar na Sapucaí, momento marcante no desfile "Gentileza "X" - O profeta do fogo", que tratava de José Datrino, o profeta Gentileza. Seu reinado durou até 2004 e polêmico desfile sobre a camisinha, tendo como melhor posição o terceiro lugar em 2003 com o desfile em homenagem à Vale.

O homem pode voar!
Depois de Joãosinho, iniciou-se uma nova era na tricolor. Lá se foram mais quatro carnavais, desta vez com o polonês Roberto Szaniecki, que retornava a escola após nove anos. Sua segunda passagem é tida como um dos momentos de maior sucesso da escola, quando foram conquistados dois terceiros lugares e dois vice-campeonatos. Como se esquecer da grandiosa apresentação de 2006 - que a escola viu escorrer os títulos pelos dedos?

Logo após saída do polonês, Cahê Rodrigues saiu de uma bela apresentação da Portela para assinar grandes desfiles na escola de Caxias. Com destaque para o vice-campeonato em 2010, com uma apresentação em homenagem aos 25 anos de sambódromo. No ano seguinte, uma grande tragédia marcaria as páginas da escola: o incêndio à Cidade do Samba, quando ela, Portela e União da Ilha tiveram seus barracões atingidos pelo fogo e todo o trabalho foi perdido a um mês do desfile. A tricolor foi a maior atingida e perdeu todo seu carnaval, entre fantasias e alegorias. Unida, a escola entrou na Avenida debaixo de chuva, fantasiada e com os oito carros prometidos para o desfile, sem tanto luxo, mas com espírito de superação.

Parte da comissão de frente e do abre-alas do, mais que emocionante, desfile de 2011
Para 2017, a caxiense de 28 anos promete levantar poeira com o enredo "Ivete do rio ao Rio", que homenageia a grande cantora baiana. O carnavalesco responsável é Fabinho, que comanda a escola desde 2014. Será que a virgem Iracema perderá para a virgem caxiense!? Ba dum tsss

Vale destacar também as jovens escolas dos outros grupos cariocas. Na Série A, temos Inocentes de Belford Roxo, a Caçulinha da Baixada, e União do Parque Curicica com 23 anos, além de Renascer de Jacarepaguá e Alegria da Zona Sul, ambas com 24 anos de existência.
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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ou simplesmente Boni, o “astro iluminado da televisão brasileira”, acabou se tornando uma das figuras mais conhecidas (para o bem ou para o mal) do carnaval carioca nos últimos anos. Apesar de essa associação ser recente, a relação dele com o carnaval não começou e, aparentemente, não terminará no controverso desfile da Beija-Flor em 2014.

Conta Boni em seu livro (“O Livro do Boni”) que sua história de amor com o carnaval começou em 1949, com o desfile do Império Serrano que trazia o famoso samba “Exaltação a Tiradentes”. Ainda que tenha se encantado por outros desfiles depois disso (como, por exemplo, “Chica da Silva”, do Salgueiro), foi só quando teve contato com Arlindo Rodrigues que Boni teve a exata dimensão do que aqueles desfiles significavam para as escolas – até esse momento, ele via o espetáculo apenas como um produto de entretenimento.

Arlindo, Mocidade e LIESA 

Boni estreitou as relações com Arlindo Rodrigues (que trabalhava na Rede Globo) ao fim da década de 60, quando o diretor pediu para o carnavalesco decorar uma cobertura sua. Num certo momento, quando teve que optar entre fazer os cenários e figurinos da novela Os Ossos do Barão e desenvolver o desfile da Mocidade Independente (“A Festa do Divino”, em questão), Arlindo ficou com a segunda opção. Essa escolha fez com que Boni quase o demitisse.

Boni não o fez porque Arlindo o levou ao barracão da Mocidade e mostrou todo o trabalho nos bastidores que vinha desenvolvendo para o desfile, que inclusive contou com a presença do diretor, desfilando com a camisa de Diretoria. O encanto de Boni com os desfiles cresceu: ele começou, então, a participar dos ensaios da escola e das discussões sobre enredos, além de deixar Arlindo livre nos começos e fins de ano para que ele pudesse se dedicar à escola. Com isso, a Globo passou também a transmitir os desfiles, deixando de dar atenção exclusiva aos bailes de carnaval. Boni afirma que Arlindo é o grande responsável por isso. Ao mesmo tempo, a Mocidade ia ganhando cada vez mais destaque no cenário carnavalesco.

Depois disso, veio a construção da Marquês de Sapucaí e um dos clássicos episódios dessa história: a Globo perdendo o direito de transmissão das escolas para a Manchete. Mas isso, que Boni detalha em seu livro, é assunto pra outra coluna. Em resumo, o que precisamos saber agora é que foi uma guerra entre o governo do Rio de Janeiro e a Rede Globo. Para conseguir os direitos de volta, Boni foi pedir ajuda aos presidentes das escolas diretamente: Castor de Andrade, Anísio Abraão David, Capitão Guimarães e Luizinho Drummond. Eles foram fundamentais para a fundação da Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) e posterior volta das transmissões para a Rede Globo.

Boni, depois disso, voltou a frequentar a Mocidade. Recepcionou Renato Lage, a quem chama de ‘gênio’, e diz que o ajudou a pensar no enredo de 1990 (“Vira, virou, a Mocidade chegou”). O diretor foi se afastando da Mocidade com a morte de Castor de Andrade e, com isso, ia se aproximando da Beija-Flor, visto o relacionamento próximo que sempre teve com Anísio Abraão.

E por falar na Beija-Flor... 

Foi a Deusa da Passarela que deu ao diretor responsável pelo Q de Qualidade da Globo a chance de ser homenageado no carnaval como o enredo da escola. Numa entrevista ao O Globo, Boni relata que não teve nem a oportunidade de negar o convite, visto ter sido uma “exigência” de Anísio. O enredo, ficou acordado, não seria biográfico, isto é, não focaria apenas na vida de Boni. Optou-se por fazer um passeio pela história da comunicação até desaguar na história de Boni. Parecia um caminho interessante. Parecia.

Boni, naturalmente animado com o enredo, participou do processo de criação do desfile, dando ideias até quanto à iluminação das alegorias. O desfile em si apresentava uma Beija-Flor diferente, bem distante daquela escola clássica. O estranhamento foi espontâneo. No dia da apuração, um banho de água fria: à medida que iam se abrindo as notas, ficava mais difícil acreditar que a escola sequer voltaria no sábado das campeãs. As críticas, confirmadas pelas baixas notas, foram principalmente ao samba, ao desenvolvimento do enredo e à ideia de unir a comissão de frente com o casal.

Responsável pela nota mais baixa do quesito ‘Enredo’ (9.7), o julgador André Luis Silva Júnior justificou a perda de pontos assim: “Concepção: Um enredo sobre a comunicação ou sobre o comunicador? O título aponta ‘Boni, o astro...’ e a ideia que se imagina é de haver um crescente na história da comunicação que vá culminar na vida/obra do comunicador. Todavia, o enredo se configura de forma fragmentada, com excesso de informações e rompimentos temáticos. Do setor 3 para o 4, as alas que primam pelo desenvolvimento da comunicação são seguidas pelas alas 15/16 sobre as paixões gastronômicas/etílicas de Boni, depois pelas alas 17 a 20 sobre a paixão deste por cinema. A ala 21 fala sobre a origem espanhola do homenageado. Existe uma enorme dificuldade de ‘comunicação’ entre essas alas. Quando a escola parece enveredar para vida e obra de Boni (Ala 33/28) ocorre um ‘ir e vir’ entre esse suposto ‘duplo enredo’.”

Claro, a colocação (foi a única vez neste século que a Beija-Flor não voltou no sábado das campeãs, sendo a pior colocação da escola desde 1992) não agradou à agremiação (que ameaçou não desfilar em 2015, ano seguinte) e ao próprio Boni. Em entrevista à Coluna Gente Boa, do Jornal O Globo, Boni disse que os jurados haviam combinado de dar notas baixas à escola e propôs um novo tipo de julgamento, com mais jurados (ele citou o Oscar como exemplo) e maior interação com as redes sociais. Por ora, isso continuará sem acontecer.

Aliás... 

Boni, desde então, vem dando pitacos na forma como os desfiles das escolas acontecem. Ele defende, por exemplo, que o tempo de desfile tem que ser menor, com diminuição drástica no número de alas, por julgar que as fantasias são repetitivas e cansativas. Também acha que a prioridade do campeonato estraga em partes o espetáculo, pois as escolas não fazem os desfiles para o público, mas sim para os jurados. Cabe discussão.

Fato, no entanto, é que Boni já deixou sua marca não só na história da televisão, que é o local que o fez mais famoso e o consagrou, mas também no carnaval. Passado o trauma nilopolitano de 2014, o que toda essa experiência carnavalesca pode somar à festa só o tempo dirá. Por ora, o consagrado astro da televisão, cuja vida foi feita de inspiração, vai mostrando que babado é esse com samba no pé.


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Olá, seguidores do Carnavalize!

Estamos aqui, mais uma vez, com uma nova entrevista. Hoje, o entrevistado é o carnavalesco da Acadêmicos do Tatuapé, Flavio Campello.

Flavio que já passou por várias agremiações como Mocidade Alegre, X9 e Dragões da Real, em 2017 assinará na atual vice-campeã do carnaval de São Paulo. Com o enredo: "Mãe-África conta a sua história berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe", pude conversar um pouco com Campello sobre o que podemos esperar da Tatuapé em 2017, principalmente, nos quesitos alegorias e adereços, fantasias e, um pouco também, sobre o enredo afro.

A entrevista aconteceu na Fábrica do Samba, recém-inaugurada. Tive a oportunidade de conhecer o espaço e também o barracão da Tatuapé onde pude ver algumas esculturas e alegorias. Foi muito interessante ver o trabalho dentro de um barracão e os bastidores do carnaval.


O Flavio é uma simpatia! Super atencioso, calmo e fofo. A entrevista foi muito boa e senti muito confortável ao entrevistá-lo. Logo depois que terminamos, ele me mostrou o barracão - beijos queridos - e conversamos mais um pouco sobre os preparativos do carnaval. Também descobri que ele é grande fã da deusa Rosa Magalhães - e quem não é, né!? - vocês poderão ver, na entrevista, o quanto ele a elogia e a enaltece.

Foi uma experiência única ter visitado a Fábrica do Samba, ver de perto o trabalho no barracão me deixou ainda mais ansiosa para o carnaval. E também conhecer um pouco mais o Flávio Campello. Como disse na minha entrevista anteriormente, conheçam um pouco sobre o trabalho do Campello, suas passagens nas escolas anteriores e não percam o desfile de 2017 da Tatuapé; Com certeza vocês se encantarão com a África que será mostrada na avenida.



Espero que gostem da entrevista, agradeço a assessoria da Tatuapé por ter marcado e por Campello ter me recebido! Quanto menos esperarem eu volto com mais novidades pra vocês. Um beijo da sua, da nossa Quase Repórter!







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por Leonardo Antan




No último dia 25 foi aniversária dela, a deusa da Passarela. A maior escola dos últimos quarenta anos, nas últimas quatro décadas todos os seus 15 títulos. A Beija-flor não é uma escola de meio termos, ou você ama ou odeia. Escolha seu lado. Bata no peito e mostre seu valor, ou pegue a fila para fazer suas reclamações. De todos os títulos, muitos enredos se destacam. A força africana deu a escola nilopolitana grandes momentos. Sem dizer os enredos CEP, como levantamos na última lista, foram aproximadamente sete desde 1998. Mas em todas as narrativas da escola, seja uma cidade, hábitos culturais ou até "um astro da comunicação" uma característica chama a atenção: a ancestralidade. Contar uma história na Beija-Flor é viajar através do tempo, buscar a origem inicial de tudo. 

Então o enredo é banho? Ótimo. Vamos descobrir o primeiro banho da humanidade. Cavalo? OK. Qual a origem milenar do animal? 

É a sina milenar da Deusa da Passarela. Por isso, nós separamos os cincos desfiles que a Beija-Flor foi ainda mais Beija-Flor e abusou do Egito, Fenícios, Gregos sabe-se lá mais o que em seus desfiles. Apertem os cintos, a viagem vai começar!


1986 - O Mundo é uma Bola


"É milenar a invenção do futebol..."


Se podemos achar um culpado por essa sina ancestral, ele só pode ser um: Joãosinho Trinta. Esse revolucionário da folia transformou a escola nessa potência que ela é hoje. Lá em 1976, fez a inexpressiva agremiação de Nilópolis ganhar seu primeiro carnaval. No ano seguinte, ele já deu o tom ao contar a história do carnaval, começou nas antigas civilizações. Em 1986, a missão era contar a história do futebol em ano de Copa do Mundo. Apesar do futebol moderno só ter nascido (oficialmente) na Inglaterra no século XIX, o genial J30 afirmou "é milenar a invenção do futebol". E fez um grande passeio pelos antecedentes do esporte mais amado pelos brasileiros. Passando pelo Ásia, Roma e a Idade Média. Com um desfile inesquecível, marcado pela forte chuva que molhou até os joelhos dos componentes, a escola fez aquela apresentação com a raça que só ela tem. Afinal, a Beija-Flor é raça. E o mundo é uma bola.

2006 - Poços de Caldas derrama sobre a Terra suas águas milagrosas. Do caos inicial à explosão da vida... Água - A nave-mãe da existência


"Do caos inicial a explosão da vida..."

Duvido que você tenta lido o nome do enredo até o final! Além da sina milenar, a Beija-Flor gosta de de um nome pomposo. E gigantesco. Vinte anos depois de cantar as origens milenares do futebol, a Beija-Flor fez outra longa viagem e, dessa vez, foi longe mesmo, até as origens do nosso planeta. O enredo que pretendia fazer uma homenagem a cidade mineira de Poços de Caldas, viajou milênios até o caos inicial a explosão da vida para louvar a água, nave-mãe da existência. Nesse rocambole teve Atlântida, rei Netuno, mensagem ecológica, muita pena de pavão e o luxo que lhe é peculiar. A confusão não deu muito certo e após o tricampeonato, a Deusa da Passarela amargou apenas a quinta colação.

2009 - No chuveiro da alegria, quem banha o corpo lava a alma na folia


"Lá no Egito começou o hábito de se banhar..."


Depois de mais um bicampeonato, a rainha de Nilópolis voltou aos nossos primórdios, agora atrás das origens do hábito de se banhar. O início não podia ser outro: o mítico Egito, com direito a abre-alas ostentação. Apesar do tom sempre sisudo, a Comissão de Frente foi um dos destaques por sua apresentação irreverente, que misturava uma pirâmide egípcia com uma deliciosa "farofa" num praia brasileira. O enredo seguiu seu tempo épico e viajou ao Oriente, à idade da trevas, às tribos indígenas, à França e terminou numa festa em louvação aos orixás ligados à água, naquela macumba deliciosa. Nada mais Beija-Flor. Orixás, Egito e muita riqueza.

2013 - Amigo fiel - Do Cavalo do Amanhecer ao Mangalarga marchador


"Venho de longe de uma era milenar"


O enredo era improvável: o cavalo Mangalarga machador. O desenvolvimento não poderia seguir outra linha. Dessa vez não foi Egito, mas também nem tão longe até a explosão inicial, ficamos ali pela pré-história mesmo, com os primeiros animais que se assemelhavam ao cavalos de hoje. Daí pro Mangalarga, a história seguiu, cumprindo umas escalas essenciais como Grécia, Idade Média, pra então desembarcar em terras brasileiras. O samba dizia "Se a memória não me falha chegou a hora de gritar é campeã", com a ousadia e marra que só Nilópolis pode ter. Mas a morna apresentação, só garantiu o vice-campeonato.

2014 - O astro iluminado da comunicação brasileira


"E viajar no tempo, no som um sentimento..."


Logo depois de procurar a origem ancestral do Cavalo, o pacote de milhagem não acabou. Um simples enredo em homenagem ao Boni, figura fundamental para a televisão brasileira, que poderia ter gerado um divertido passeio pelas grandes produções globais, foi além. Mas muito além. Lá numa era milenar. O enredo virou a história da comunicação, algo grande demais para apenas oito setores  A viagem foi extensa e começou lá nos Assírios, Fenícios, passou como sempre pela Grécia, Egito, até nos últimos setores finalmente desembarcar na televisão brasileira. O samba dispensa apresentações e a colocação também, a pior da escola desde 1992.



Milenar, ancestral, valente, guerreira, nilopolitana. Seria a busca pela origem milenar uma tentativa pela afirmação da Beija-Flor? Como se a soberana precisasse disso. A azul e branco é uma das maiores escolas da nossa folia, um exemplo de competência e samba. A marca do carnaval é ela.


Bye bye. Evoé!


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Você se lembra da sua primeira vez no Sambódromo? Seja aqui no Rio, na Marquês, em São Paulo, no Anhembi ou em qualquer outro estado que também cultive um dos nossos maiores patrimônios culturais, o  carnaval. Para nós, que amamos essa festa e toda essa atmosfera que a envolve, acredito não existir alguém que não lembre sem um certo tom e ar nostálgicos de sua primeira vez, afinal, diz-se que da primeira vez ninguém se esquece. E, como a voz do povo é a voz de Deus, vamos em busca de descobrir se os personagens da folia lembram de sua primeira vez, não só como artistas da festa, mas também, de quando eles eram como nós, foliões.



Igor da Silva Moreira. E aí - sabe quem é? Com a foto, ali em cima, fica bem mais fácil, né!? Dono de uma das vozes mais badaladas e premiadas do carnaval nos últimos tempos, Igor Sorriso, como é popularmente conhecido, hoje em dia, já é figurinha carimbada nas noites de desfiles - não só na Marquês, como no carnaval da Terra da Garoa, Uruguaiana e outros carnavais mundo afora. Será, entretanto, que sempre foi assim? Será que sempre esteve na Marquês? Vem com a gente! 

Sonhar não custa nada... Ou quase nada!

Qualquer um amante de samba sonha em estar - não importando em qual setor, ou arquibancada - queremos estar no Sambódromo e com o "Pretinho" não era diferente. “Eu sempre tive muita vontade de ir pra Sapucaí, mas não tinha condição financeira, então, a primeira vez que minha mãe deixou eu ir com meus amigos foi em 2003... Pra ficar ali no Setor 0." 

Quem conseguiria imaginar... "Caramba! Eu com muita vontade, a gente (ele e os amigos) até pesquisou com alguns cambistas pra ver se nosso dinheiro dava pra entrar, mas a gente não tinha muita grana, né!?" Sabe-se que, embora seja o carnaval uma festa feita pelo povo e, por essência, dele também, muito dos preços não são tão acessíveis assim; Mas não é algo que pretendemos debater hoje. "Acabou que a gente ficou ali no Setor 0 mesmo, no viaduto assistindo aos desfiles" - risadinha.

Visão parcial do "Setor 0"

Só de estar nessa atmosfera, independente do lugar, visão ou posição,  já seria algo especial e o intérprete mais sorridente do carnaval também achou isso... "...e mesmo assim (estar no Setor 0) foi uma sensação única... Foi emocionante, foi emocionante!" E se de alguns lugares dentro da própria Marquês não se dá para ouvir a largada, o esquenta da bateria ou, até mesmo, o grito de guerra, Igor, que já demonstrava um certo carinho pelo carro de som, acompanhou tudo de "camarote"! "...e eu que sempre fui muito mais ligado ao carro do som, ao canto... Ali de fora, deu pra ouvir tudo, a largada, tudo, emocionou." 


Quando eu soltar a minha voz...

"No mesmo ano, eu comecei a cantar samba-enredo...". Igor disse que sempre foi mais ligado ao carro de som, à voz, todavia, quem podia esperar que já no ano seguinte de sua primeira vez na Marquês, soltaria esse vozeirão extremamente conhecido atualmente na Sapucaí? "No  ano seguinte, foi meu primeiro desfile, na Aprendizes do Salgueiro, 2004. Era cantor de apoio do Tuninho Jr.". Se sentiu falta do tão caloroso e popular Setor 0 não podemos dizer, mas que tinha motivo para esbanjar um dos sorrisos mais conhecidos do carnaval por um bom tempo... Ah! Ô se tinha! 

Tão bom cantarolar, me emocionar...

"Então em um ano, um  misto de várias emoções ligadas à Marquês de Sapucaí e eu me recordo que no desfile da Aprendizes (do Salgueiro) de 2004, eu me emocionei ali, na largada, porque era uma cena muito emblemática pra mim, né!?" Uma carreira tão premiada em constante ascendência não poderia ter iniciado de outro jeito, a não ser tão emblematicamente, de um ano ao outro. "Sempre via a largada dos caras... e eu tava ali, mesmo sendo cantor de apoio, estava ali, participando daquilo, dando início a minha carreira, então fiquei muito feliz, extasiado... Realizado!"

Essa foi a "primeira vez" do "Pretinho" - como ele mesmo se chama - intérprete premiado e em franca ascensão, o intérprete mais sorridente do carnaval, atualmente, canta e encanta todos com sua potência vocal e interpretação inconfundíveis lá pela Terra de Noel, mas tem fãs por todo o Brasil e mundo afora. E não poderíamos terminar de forma diferente... 

Aí sim, meus pretinhos!

Quer ler meu relato sobre minha primeira vez e como escolhi, pelo resto de minha vida, o meu Torrão Amado? Aqui.




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por Leonardo Antan e Vitor Melo



1 - Renato Rui de Souza Lage nasceu e cresceu no subúrbio carioca, especificamente, no bairro de Madureira. 

2 - Começou a carreira profissional ainda adolescente como office boy na extinta TV Continental.


3 - Com vocação para desenho desde novo, foi na TV que seu talento chamou atenção e ele começou a fazer charges para os jornais da emissora.

4 - O primeiro desfile que Renato lembra de ter visto foi no ano de 1965, do Acadêmicos do Salgueiro, que ganhou aquele ano com "História do Carnaval Carioca". Nascia ali seu amor pela academia.


5 - Renato sempre foi fã de desenhos em quadrinhos, principalmente do cartunista Henfil, ícone brasileiro ligado ao Pasquim.


6 - Foi trabalhando na TVE como ilustrador de programas educacionais que conheceu a mítica figura de Fernando Pamplona, que vendo o talento do garoto o chamou para sua equipe de decoração de rua. 

7 - Sua chegada nas escolas de samba aconteceu para o carnaval de 1977, quando Pamplona o convidou para desenhar as alegorias daquele ano para o enredo "Do Cauim ao Efó, com moça branca, branquinha". Ele permaneceu com o mestre e também fizeram juntos o desfile de 78.


8 - Assinou seu primeiro desfile solo em 1980, na Unidos da Tijuca. Onde assinou três carnavais, na época seus enredos foram assinados com Luiz Lobo e Paulo Sérgio Cardoso. O mais famoso dele foi o de 1981, "Macobeba, o que dá pra rir, dá pra chorar."


9 - Quando a Tijuca estava no acesso, Renato Lage contou com uma equipe luxuosa na escola, ninguém menos que o diretor Laíla e Neguinho da Beija-Flor. O resultado não podia ter sido outro: um título para o Borel.


10 - Laíla e Renato são, inclusive, grandes amigos até hoje, o diretor da escola nilopolitana sonha com Lage na sua escola. Tanto que já realizou o convite duas vezes, no carnaval de 1996 e mais recentemente. 


11 - Lage nunca gostou muito de desenhar figurino, sua maior paixão são mesmo as alegorias. Mas atualmente ele acabou se acostumando a riscar as fantasias. 


12 - Uma das maiores inspirações de Lage é passar um dia no SAARA, importante polo de comércio popular do Rio. É nas lojas que ele imagina várias quinquilharias virando verdadeiras obras de arte, como o famoso Pierrô feio de copinhos.


13 - Ele conheceu Lilian Rabello, sua primeira mulher e parceira, num barracão lá no início da década de 1980. A parceria entre eles durou mais de uma década, ela escrevia os enredos e ele desenhava. 


14 - Lage já desfilou em uma alegoria sua, por puro acidente. Foi em 1986, no desfile "Eu quero" do Império Serrano. O que infelizmente não achamos registros.



15 - O carnavalesco diz que não é muito fã de enredos históricos, sua preferência é por temáticas mais cotidianas e atuais, os chamados enredos "abstratos". 


16 - Além dos enredos históricos, homenagens também não são as temáticas preferidas do artista. Ele conta que só realizou o desfile de 1999 em homenagem ao maestro Villa-Lobos por apelo de Márcia Lage, que é fã do músico.  



17 - Sua maior referência no mundo do carnaval é o trabalho do mestre Arlindo Rodrigues, pelas cores e estética desse artista, que colocou em cena o barroco no desfiles. Saiba mais sobre Arlindo aqui.


18 - Apesar de ter se consagrado nos anos 1990 com uma estética que ficou conhecida como "High-Tech", ele detesta ser limitado por essa denominação. 



19 - Além do Rio, Renato já assinou grandes apresentações no carnaval paulistana. A melhor delas na Império de Casa Verde em 2007, sendo considerado um dos maiores desfiles da história recente da folia paulista. Depois disso, retornou em 2012 para a Império da Zona Norte e mais recentemente este ano (2016) para homenagear a França na Vai Vai.


20 - Em 2001, o penúltimo carnaval seu na Mocidade, o carnavalesco estava com dificuldades em desenvolver o enredo sobre Paz. Quem ajudou a achar o caminho certo foi a carta de um padre. 



+1 - Macobebas, baianas, fetos, globos, meninos no video game, pierrôs, tambores... São tantas alegorias inesquecíveis desse artista que nós até já fizemos uma lista só pra elas, que você confere aqui. Não é à toa que Lage é um dos principais artistas da nossa folia na história e um dos melhores carnavalescos em atividade... Com seu jeito rabugento, esse mestre conquista mais a todos nós a cada ano que passa. 


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A relação do carnaval com a televisão é complexa. Nem sempre a Rede Globo dá a atenção necessária às agremiações por diversas questões que não cabem ser discutidas nesse texto. Apesar de tudo, as escolas e o universo do samba já estiveram presentes em diversas novelas da emissora. Nesse texto, separo 7 produções que dedicaram espaço (umas mais e outras menos) para o assunto.

Pai Herói, trama de Janete Clair, atualmente sendo reprisada pelo Canal Viva, tem parte da sua ação passada em Nilópolis. E é impossível falar de Nilópolis sem falar daquela que a fez ainda mais famosa: a Beija-Flor. É a escola, inclusive, um dos motivos pelo qual a autora escolheu a localidade: naquela época a Beija-Flor vinha de seu primeiro tricampeonato, capitaneada por Joãosinho Trinta (e, infelizmente, no ano em que a novela foi ar, a escola ficou com a vice). Apesar de a agremiação não ter tanto espaço na trama, foi no desfile de 1979 que se deu o desfecho da personagem Ana Preta, interpretada brilhantemente por Gloria Menezes. Ela realizava seu sonho de desfilar pela escola e como destaque. A produção da novela, inclusive, usa partes reais do desfile da Beija-Flor daquele ano na cena. E, como novela é novela, do alto do carro alegórico, Ana Preta flerta com um senhor que está na arquibancada, interpretado por Reginaldo Faria. Confira a cena abaixo.



Partido Alto foi uma novela de Glória Perez e Aguinaldo Silva. A produção se passava no bairro Encantado, do Rio de Janeiro, e um dos seus protagonistas era um bicheiro, Célio Cruz, interpretado por Raul Cortez. Era ele quem também mandava e desmandava na escola de samba da novela, a Acadêmicos do Encantado. Na primeira cena da produção que separei, vemos a reunião de Célio com os compositores da escola durante o anúncio do enredo e entrega da sinopse. Confira.


Vimos na cena anterior o personagem de José Mayer, Piscina. Ele é um compositor que nunca conseguiu ganhar o samba na escola e se apaixona pela mesma mulher que o bicheiro manda-chuva. Antes de fugir do Brasil para se livrar da prisão, Célio manda matarem seu rival. E adivinhem quando isso é feito? Sim, no dia do desfile. A cena, que, apesar de trágica, é bem bonita, você pode conferir a seguir.


Se você quer ver em detalhes como o mundo do samba e das escolas foi retratado nessa novela, é fácil: basta pedir a reprise no site do VIVA, clicando aqui. E, ah, é bom lembrar que a abertura era embalada por Enredo do Meu Samba, na voz marcante de Sandra de Sá.


Felicidade foi uma novela de Manoel Carlos para as 18 horas exibida entre os anos de 1991 e 1992. A produção foi baseada em alguns contos de Aníbal Machado. Um deles, A Morte da Porta-Estandarte. Este conto serviu para inspirar a história da personagem Tuquinha, interpretada por Maria Ceiça. Aqui, diferente da novela anterior, não houve tanta importância da escola de samba para o desenvolvimento da trama, mas é na quadra da Estácio de Sá que foi gravada uma das cenas mais importantes da novela. Tuquinha desde criança sonhava em ser a primeira porta-bandeira de uma escola de samba. Quando consegue, enfim, realizar esse sonho, num ensaio geral da agremiação, Tide, seu ex-namorado possessivo, a mata. A cena é forte, mas ao mesmo tempo bem poética (e embalada por um dos sambas mais famosos da história da Estácio). Assista a seguir.


Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva, próxima trama a ser reapresentada pela Globo no Vale a Pena Ver de Novo, talvez seja a memória carnavalesca mais presente na cabeça das pessoas quando se fala em novela. Isso porque o desfile da escola de samba fictícia, Vila de São Miguel, em homenagem à popularíssima personagem de Susana Vieira, Maria do Carmo, deu o que falar na época. A direção da novela conseguiu harmonizar muito bem as cenas reais do desfile (a produção gravou durante o desfile da Grande Rio, que ainda contava com muitos globais naquela época, a maioria do elenco da novela, inclusive) usadas na trama com as fictícias. Confira a cena e aproveite para relembrar o bom samba sobre ‘Do Carmo’, a senhora do destino que é força, é fé.




Duas Caras, também de Aguinaldo Silva, passava-se na fictícia Portelinha, uma comunidade à margem da sociedade tradicional criada por Juvenal Antena, papel de Antônio Fagundes. O nome, claro, veio em homenagem à Portela (o que rendeu à equipe da novela um prêmio criado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues àquela época). A comunidade possuía a sua própria escola de samba, a Nascidos da Portelinha. Muito da ação de Duas Caras se passava na quadra da escola, tendo a produção abordado, mesmo que de forma mais simples, alguns assuntos dos bastidores da mesma, como escolha de carnavalesco, rainha de bateria, entre outras coisas, desaguando, claro, no grande momento para uma agremiação: o dia do desfile. A cena do desfile em si na Sapucaí ficou muito aquém do desejado e do apresentado anteriormente em Senhora do Destino, por exemplo, mas valeu a intenção, não é mesmo? E além da cena do desfile da Nascidos, também fomos presenteados com alguns trechos do desfile da Portela naquele ano (com direito a close no então Presidente Nilo, tá, meu bem?), visto que Juvenal Antena havia sido convidado para desfilar na escola. Você pode conferir as duas cenas abaixo.





Lado a Lado, novela das 18h vencedora do EMMY e escrita por Cláudia Lage e João Ximenes Braga, se passava no período pós-abolição da escravatura. E, entre as muitas questões sociais abordadas na trama, a formação das favelas foi uma delas. E, com elas, entre becos e vielas, o despontar do samba no Rio de Janeiro. É claro que a produção, por não se tratar de um documentário, usava de algumas licenças poéticas para contar sua história (na novela, o personagem Zé Maria, de Lázaro Ramos, foi um dos líderes da Revolta da Chibata, por exemplo). A trama de Lado a Lado começa (e literalmente, pois é a primeira cena da mesma) durante o carnaval de rua, no qual dois dos protagonistas se conhecem e se apaixonam à primeira vista (Isabel, personagem de Camila Pitanga, e Zé Maria). Confira a cena aqui.

Em oposição a essa alegria, tínhamos sendo retratado o desprezo das elites a esse novo ritmo que vinha surgindo. Como Constância, vilã interpretada por Patrícia Pillar, diz numa cena, “o tal do samba”, “a música de negros”, “a batucada de africanos e macumbeiros” que, segundo a personagem, nunca teria importância no cenário nacional. Veja o momento dessa fala no final da cena separada, clicando aqui.

E como carnaval nunca é demais nem na ficção, mais para o seu término, a novela também exibiu mais cenas do carnaval de rua da época _ quando, na época da exibição original, estávamos também em período de carnaval. Para ver essa cena, clique aqui.

E nunca é demais lembrar que a abertura de Lado a Lado era embalada por um dos maiores sambas de todos os tempos: Liberdade Liberdade, da Imperatriz Leopoldinense!

Império, por fim, também de Aguinaldo Silva (quase sempre ele!), igualmente teve desfile em homenagem ao protagonista da trama. Nesse caso, o Comendador, personagem de Alexandre Nero. Como a novela é bem recente, muitos devem se lembrar da União de Santa Teresa, escola da trama. A novela promoveu até concurso de samba-enredo (e foram pelo menos 20 sambas de verdade inscritos, acredite!) e um carnavalesco de verdade atuou na produção: Mário Borriello. O autor do samba campeão (“...um diamante de segredos e mistérios, é o Comendador e o seu Império”) teve direito à participação na novela e tudo na cena do anúncio (para ver essa cena, clique aqui).

No dia do desfile da escola, tiros na Sapucaí, remetendo à trama de Partido Alto. Para as gravações das cenas do derradeiro desfile, a produção da novela usou a Sapucaí no sábado de carnaval daquele ano, antes do desfile das escolas da Série A, e num ensaio técnico. Para ver essas cenas, clique aqui e aqui, na sequência.

Esses são apenas alguns casos mais clássicos em que as novelas incorporaram a maior festa da cultura brasileira às suas tramas. Em breve, esta coluna volta para falar mais da relação TV e carnaval. Até lá!


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