Acadêmicos do Cubango: versando João Nogueira, alviverde de Niterói alterna bons e maus momentos

by - fevereiro 25, 2017

por Guilherme Peixoto, Vitor Melo, Leo Antan e João Paulo Belmok

Logo depois da Rocinha, a passarela foi invadida pelos componentes da Acadêmicos do Cubango, do folclórico presidente Pelé. Ele, que chegou a afirmar antes do desfile, em entrevista à Radio Arquibancada, que a escola havia “mudado de plano de saúde pro SUS”, viu a Cubango sofrer com a visível falta de recursos financeiros.

Falando do sambista João Nogueira, a Cubango iniciou bem o seu desfile, com uma criativa comissão de frente assinada por Hélio e Beth Bejani. Entretanto, as alegorias e fantasias não conseguiram manter o nível da comissão, e acabaram sendo “mais do mesmo”, apresentando soluções comuns e repetitivas. Algumas até bem problemáticas. As duas últimas alegorias, principalmente, denotaram ainda mais tais problemas no acabamento. Escola também pecou em enredo, o desenvolvimento que na sinopse prometia inovar, passou como uma simples biografia do João Nogueira, sem grandes inovações. 

Alguns carros da Cubango apresentaram falhas nos retoques finais. (Foto: Vitor Melo)

Estreando na escola, o mestre de bateria Demétrius conseguiu manter a identidade malandreada da Ritmo Folgado, que “casou” satisfatoriamente suas características ao excelente samba. Este, aliás, funcionou e teve boa recepção das arquibancadas e dos desfilantes. A evolução, entretanto, foi problemática e permeada por alguns erros. Como a maioria das escolas que já passaram pela Sapucaí, a verde e branco deve terminar a apuração em uma posição intermediária.

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