Acadêmicos do Cubango: versando João Nogueira, alviverde de Niterói alterna bons e maus momentos
Logo
depois da Rocinha, a passarela foi invadida pelos componentes da Acadêmicos do
Cubango, do folclórico presidente Pelé. Ele, que chegou a afirmar antes do
desfile, em entrevista à Radio Arquibancada, que a escola havia “mudado de
plano de saúde pro SUS”, viu a Cubango sofrer com a visível falta de recursos
financeiros.
Falando
do sambista João Nogueira, a Cubango iniciou bem o seu desfile, com uma
criativa comissão de frente assinada por Hélio e Beth Bejani. Entretanto, as
alegorias e fantasias não conseguiram manter o nível da comissão, e acabaram
sendo “mais do mesmo”, apresentando soluções comuns e repetitivas. Algumas até bem problemáticas. As duas últimas alegorias, principalmente, denotaram ainda mais tais problemas no acabamento. Escola também pecou em enredo, o desenvolvimento que na sinopse prometia inovar, passou como uma simples biografia do João Nogueira, sem grandes inovações.
Estreando na escola, o mestre de bateria Demétrius conseguiu manter a identidade malandreada da Ritmo Folgado, que “casou” satisfatoriamente suas características ao excelente samba. Este, aliás, funcionou e teve boa recepção das arquibancadas e dos desfilantes. A evolução, entretanto, foi problemática e permeada por alguns erros. Como a maioria das escolas que já passaram pela Sapucaí, a verde e branco deve terminar a apuração em uma posição intermediária.