Acidente em alegoria coloca desfile da Tijuca em segundo plano
A
Unidos da Tijuca, que entrou na Marquês de Sapucaí defendendo um enredo sobre a
influência dos negros na música estadunidense, teve sua exibição completamente
ofuscada em função de um fato triste. Ainda no terço inicial da passarela, o nível superior do segundo carro alegórico da
escola, acabou se rompendo, deixando 15 feridos, segundo informações do Corpo
de Bombeiros. Destes, dois estão em situação delicada, por terem sofrido
traumatismos craniano e abdominal. Com o acidente, a escola permaneceu um longo período parado. Impedida, a escola não pode tirar a alegoria de seu corteja e mesmo danificada, ela seguiu pela pista após várias alas passaram a sua frente.
O
incidente fez com que todo o desfile fosse comprometido, dificultando qualquer
análise dos quesitos. Mesmo assim, a bateria cumpriu o seu papel e continuou
tocando em alto nível. Emocionado, o puxador Tinga cantou com muita garra, e
intercalava o canto com frases motivacionais direcionadas aos componentes, pedindo para que
eles fossem até o fim. Por mais de uma vez, Tinga clamava à comunidade para “não
desistir”. A comunidade do Borel colocou
o “coração na avenida” e terminou sua exibição apenas um minuto após os 75
estipulados como tempo máximo.
Com uma fatalidade sem precedentes na história carnavalesca, a Tijuca deve ser prejudicada em vários quesitos, como alegorias e enredos. Foi um triste momento para a trajetória tijucana e da folia como um todo.
Com uma fatalidade sem precedentes na história carnavalesca, a Tijuca deve ser prejudicada em vários quesitos, como alegorias e enredos. Foi um triste momento para a trajetória tijucana e da folia como um todo.