Estácio se complica e vê o título se distanciar
com Vitor Melo, Leo Antan e João
Paulo Belmok
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A parte plástica da Estácio esteve sob responsabilidade dos carnavalescos Chico Spinoza e Tarcísio Zanon. (Foto: João Paulo Belmok |
Penúltima
escola a desfilar neste primeiro dia da Série A, a Estácio de Sá teve o cantor
Gonzaguinha como enredo. Capitaneado pelo presidente Leziário Nascimento, o
Leão entrou na pista como um dos favoritos ao acesso.
No
entanto, alguns erros e imprevistos podem acabar dificultando tal missão. A
evolução teve momentos complicados, e alguns buracos acabaram nascendo. A setorização confusa do enredo foi outro fator que atrapalhou a escola do São Carlos, que passou com um grande contingente e alas repetitivas em sua abordagem temática. O
conjunto alegórico esteve em bom nível, e o ponto negativo ficou por conta do
primeiro carro, que reaproveitava um letreiro em led com o nome da Escola usado
no ano passado. Porém, se em 2016 o letreiro não causou problemas, neste ano o
mesmo passou boa parte da avenida apagado. As fantasias, por sua vez, passaram
corretamente. A comissão de frente cumpriu bem o seu papel, e foi uma das
melhores até aqui.
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Quarta alegoria da alvirrubra tratou das músicas românticas de Gonzaguinha. (Foto: Leo Antan) |
Mesmo
com o bom desempenho da bateria, a letra confusa do samba enredo impediu um
melhor desempenho da parte musical da Estácio. A expectativa é que o Berço do
Samba não tenha dificuldades para se colocar entre as primeiras colocadas. O
acesso, contudo, parece ser um sonho complicado.