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Carnavalize

Por Jéssica Barbosa
Colaboração de Guilherme Peixoto
Fala, sambista! O Carnavalize deu voz aos astros e estrelas que abrilhantaram o Anhembi no segundo dia de desfiles. Sete escolas desfilaram em busca do título, que ficou com a Acadêmicos do Tatuapé, entretanto, os segmentos nos passaram suas impressões da festa: 

X-9 Paulistana – Darlan Alves, intérprete
Darlan: Eu acho que o sábado geralmente é mais quente, a galera já está mais no clima do carnaval, o público mais animado, e o nosso samba tem isso dos ditos populares, então são frases que acabam fazendo parte do cotidiano de cada um de nós Tínhamos certeza que isso ia passar para a galera, e com certeza foi o que aconteceu.

Império de Casa Verde – Carlos Jr. intérprete
Carlos Jr: Eu adoro cantar enredo que fala de social. esse tem também um pouquinho de política, tem muito gente que é avesso à política. Eu não sou contra nem em cima do muro, mas por outro lado acho que tem a mensagem, acho que cantor serve pra isso, seja cantor de samba enredo, de MPB de rap, ele serve pra enviar mensagem, eu fico muito feliz quando eu pego um enredo que o compositor tem o prazer de escrever alguma coisa que vai trazer alguma mensagem pro adolescente, pro eleitor, pra pessoa de algum movimento social eu acho isso muito importante, coisas que mexem com o futuro de uma criança ou com a família, acho que esse enredo a proposta dele, ele fala de uma história da Revolução Francesa, de uma coisa de miserável, mas tem aquela coisa do povo no meio, a revolução ela sempre começou pelo povo então acho muito importante isso, pra mim uma honra ter tido a oportunidade de cantar um samba-enredo sobre manifestação do povo, fico muito feliz. Está marcado.
A gente fez um projeto para ser campeão, mas sabemos que hoje o carnaval de São Paulo está muito disputado, com várias escolas brigando. Esperamos que os jurados entendam a nossa proposta.


Mocidade Alegre – Karina, 1ª  porta-bandeira 
Karina: Minha fantasia representa a Alcione, a flor mais bela de uma imenso jardim, e o Emerson representa o samba. Estamos com as cores da escola: verde, vermelho e branco. Foi muito emocionante, porque a Alcione é uma das maiores sambistas que a gente tem no Brasil. Ela está super feliz e essa emoção transborda para a gente.

Vai-Vai -Ágata, 3ª porta bandeira
Ágata: Viemos representando a censura, uma época em que a gente se calava, por isso viemos na parte “negativa” da escola. O título vai ser nosso!


Gaviões da Fiel – Ernesto Teixeira, intérprete
Ernesto: O samba veio dentro do esperado da expectativa da gente, dos ensaios técnicos e dos ensaios da quadra. Ele foi cantado primeiramente pelos componentes da escola e a arquibancada também respondeu. Foi muito bom!

Dragões da Real – Rogério Félix, diretor de harmonia
Rogério: O projeto passou exatamente como a gente planejou, vínhamos fazendo isso nos ensaios técnicos. O trabalho passou como a gente tinha criado, representado com muita alegria e muita simplicidade esse homem do campo. A sensação é de dever cumprido. Se for para ser campeão, tudo bem. Se não, ver a nossa comunidade feliz já é um título.

Vila Maria – Clayton Reis, ala musical
Clayton: Foi um rendimento maravilhoso, que eu acho que quase ninguém esperava. Achavam que o samba estava muito ruim, que a Vila Maria tinha escolhido errado, mas acho que [o samba] caminhou bem na avenida. Agora é só esperar o resultado. Para quem sempre assistiu [Chaves] desde pequeno isso aqui foi um sonho maravilhoso, uma oportunidade única Sei lá quando vou poder cantar Bolaños de novo, mas foi maravilhoso.
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Portão fechado, lá se foram as treze apresentações do grupo Especial do Rio de Janeiro. Uma segunda noite abaixo da expectativas, com apresentações regulares e poucos destaques, a sensação que ficou é que alguns desfiles poderiam ter sido melhores. 

Abrindo a noite, a Tijuca homenageou Miguel Falabella numa apresentação de problemas plásticos, mas com destaque para a harmonia tijucana e a excelente bateria de Mestre Cassagrande. Outro desfiles com seus altos e baixos foi a Imperatriz, a escola emocionou na comissão de frente, mas apresentou uma evolução irregular. A União da Ilha dividiu opiniões em um desfile que cantou a culinária brasileira, a plástica não encheu os olhos, mas não fez feio, se mostrando irregular. O grande destaque foi a bateria comandada por Ciça.

A Portela defendeu bem seu bicampeonato, mas também cometeu erros. O enredo desenvolvimento magistralmente por Rosa Magalhães teve um belo conjunto de fantasias e as alegorias, apesar de bem concebidas, tinha alguns problemas de acabamento. O Salgueiro foi o principal destaque da noite, numa apresentação irretocável, com poucas falhas. Um falha de acabamento gerada, após um acidente com o abre-alas, foi um dos poucos problemas da vermelho e branco, que defendeu muito bem diversos quesitos, como casal de mestre-sala e porta-bandeira e evolução. Largando na frente assim, na briga pelo título. 

Encerrando a noite, a Beija-Flor dividiu opiniões. Saiu de cena o luxo e a imponência nilopolitana e entrou uma aposta em carros cênicos que apostaram na crítica social, mesmo com uma mensagem forte, o enredou não se provou em sim, mostrando uma condução confusa. 

Com tantas controvérsias, está na mão do corpo de jurados o destino da festa. Será que a crítica política que marcou os desfiles será brindada pelo júri ou ficará só na memória popular?

Confira como foram os desfiles em detalhes: 


Em agradável desfile, Tijuca mostra força do canto e dá show de bateria




Correta, Portela consagra bom casamento com Rosa Magalhães



Bateria brilha em desfile irregular da União do Ilha



Exaltando a mulher negra, Salgueiro se candidata ao título



Com abertura clássica, Imperatriz canta Museu Nacional



Em desfile cênico, Beija-Flor sai controversa da avenida






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por Redação Carnavalize


Última escola a pisar n'Avenida, a Beija-Flor trouxe um enredo social intitulado "Monstro é aquele que não sabe amar: os filhos abandonados da Pátria que os pariu", desenvolvido pelo coreógrafo Marcelo Misailidis. A escola está sob o comando da Comissão de Carnaval, que conta com a volta de Cid Carvalho, mas que não teve uma participação tão ativa no desenvolvimento do enredo e das alegorias.

A Comissão de Frente por Misailidis fez uma apresentação sem um momento de destaque e por vezes confusa.
Selminha Sorriso e Claudinho, experientes e figuras simbólicas da escola, fizeram uma boa apresentação e foram muito aplaudidos pela arquibancada.


A última alegoria do desfile (Foto: Felipe de Souza)
O enredo não funcionou bem e não se fez claro, sem um fio condutor, e as críticas feitas não conversaram entre si. O visual inovador da escola gerou controvérsias. As alegorias fizeram apresentações cênicas, apostando em imagens fortes para criticar o momento social do pais.

O destaque vai para o samba, que funcionou bem e foi muito impulsionado pela sempre competente harmonia nilopolitana, e pelas atuações de Neguinho da Beija-Flor e a bateria dos Mestres Plínio e Rodney. A escola apresentou um buraco em frente ao terceiro módulo de julgadores. A boa ou má posição está nas mãos do juri da liga.
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por Redação Carnavalize


Quinta escola a pisar na Avenida no último dia de desfiles do Grupo Especial, a Imperatriz Leopoldinense, em mais um ano com Cahê Rodrigues, apresentou o enredo "Uma Noite Real no Museu Nacional", uma homenagem aos 200 anos do Museu da Quinta da Boa Vistam

A Comissão de Frente, coreografada pela bailarina Claudia Mota, fez uma apresentação clássica que trouxe memórias daquelas apresentadas nos anos 90, com o trunfo da participação de Maria Helena e Chiquinho, o lendário casal que por muitos anos defendeu o pavilhão da Rainha de Ramos. Emocionante, a Comissão integrava o eterno casal aos defensores atuais da bandeira verde e branca ao apresentá-los aos jurados.

A emocionante Comissão de Frente rememorou os antigos carnavais da escola e saudou duas de suas figuras mais importantes (Foto: Felipe de Souza)
O abre-alas trouxe uma estética clássica, mas um problema hidráulico não fez a coroa, símbolo maior da escola, subir. O restante do conjunto oscilou entre momentos bons e ruins e a última alegorias também teve problemas hidráulicos com uma talha da parte de trás do carro. A escola passou muito bem vestida com lindas fantasias de um conjunto harmônico, que sintetizou bem o enredo simples e de fácil leitura, graças à clareza visual.

O último carro da Imperatriz anunciou o amanhecer na Quinta da Boa Vista (Foto: Felipe de Souza)
A bateria de Mestre Lolo, Swing da Leopoldina, passou bem e Artur Franco, mais uma vez, mostrou que é um grande intérprete e porque foi vencedor do Estandarte de Ouro de Revelação no último carnaval. A harmonia passou correta e foram bonitos os momentos em que toda a escola girava quando o refrão era entoado. A evolução, por sua vez, apresentou momentos de muita lentidão.
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por Redação Carnavalize



Quarta escola a invadir a Sapucaí, o Salgueiro prometeu emocionar as arquibancadas com o enredo "Senhoras do Ventre do Mundo", uma homenagem às mães e mulheres negras, assinado pelo novo carnavalesco da Academia, Alex de Souza, e inspirado no carnaval de 2007 da agremiação, Candaces, que terminou com um injusto sétimo lugar. A Comissão de Frente, assinada por Hélio Bejani, tinha a representação das orixás femininas e fez uma coreografia bonita que apresentava muito bem o enredo. O premiado e primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei e Marcella, teve uma das melhores passagens, mostrou sincronia e fez uma coreografia muito bonita e forte ao defender o pavilhão alvirrubro. A abertura da escola foi uma das mais bonitas até então.

A segunda alegoria do Salgueiro trouxe as mulher do Egito (Foto: Felipe de Souza)
O conjunto de alegorias foi regular e bem acabado, de muito bom gosto, apesar do formato de caixote um pouco repetitivo, mas nada que comprometesse a beleza do que foi apresentado. O abre-alas, que teve problemas para entrar por conta do viaduto, trazia a figura da Mãe Terra e o seu ventre do mundo, que sintetizava muito bem a proposta do enredo e apresentou alguns pequenos problemas de acabamentos, mas nada que possa comprometer muito. As fantasias passaram muito bem e eram de bom gosto, representando o ótimo trabalho de Alex de Souza com as cores, que foram do vermelho ao rosa e branco, com muitos  detalhes dourados. O enredo se mostrou bem resolvido e fez uma bela homenagem ao exaltar as mulheres negras.

A última alegoria trouxe a figura de uma Pietà negra e livros com os nomes das grandes mulheres salgueirenses (Foto: Felipe de Souza)
A Furiosa de Mestre Marcão fez jus ao nome e o samba rendeu bastante com o apoio da comunidade salgueirense, que manteve um bom nível da harmonia. A escola não sofreu com problemas de evolução e fez um desfile tecnicamente perfeito que a credencia ao título.
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por Redação Carnavalize


Terceira escola a se apresentar, a União da Ilha trouxe o "Brasil Bom de Boca", um enredo de Severo Luzardo que passeia antropologicamente pela culinária brasileira. 

A Comissão de Frente estava sob as ordens de Márcio Moura e trouxe uma coreografia irreverente em um grande tripé. O grupo cumpriu seu papel e fez uma boa apresentação mas não teve nenhum grande momento. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Dandara Ventapane, estava muito bem fantasiado mas enfrentou problemas no primeiro e no terceiro módulo de jurados, onde o pavilhão enrolou e por uma vez o mestre-sala foi atingido.

O grandioso e belo abre-alas insulano (Foto: Vitor Melo)
As alegorias foram bem regulares e o abre-alas foi um bom destaque, mas faltou brilho, apesar de serem carros bem executados, acabados e terem recebido um forte investimento de pintura de arte. Alguns poucos momentos trouxeram exceções de gosto duvidoso. O conjunto de fantasias alternou bons e maus momentos, sobretudo porque o uso do plotter se destacou negativamente, sugerindo falta de criatividade. O enredo se mostrou monótono e uma sucessão de itens culinários, sem uma condução bem definida e atrativa.

O último carro da escola trouxe renomados chefes de cozinha (Foto: Felipe de Souza)
Vencedora do último Estandarte de Ouro, a Baterilha de Mestre Ciça foi um dos destaques do cortejo e fez alguns paradões, que em alguns momentos não tiveram resposta alguma e noutros foram melhor recepcionados. A arquibancada ficou bastante empolgada com o show dos ritmistas e Ito Melodia também desenhou seu papel com maestria, mas a harmonia da escola foi irregular ao longo da Avenida. Alguns carros tiveram problemas de evolução, mas nada que possa ter comprometido o andamento da escola.


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por Redação Carnavalize



Segunda escola a desfilar, a Portela, uma das atuais campeãs, fez seu carnaval sob o comando de Rosa Magalhães. No melhor estilo da Professora, o enredo apresentado foi intitulado "de repente de lá pra cá e dirrepente de cá pra lá". 

Sérgio Lobato, veterano no quesito Comissão de Frente, foi o responsável pelo grupo que abriu o desfile da Águia Altaneira. As saias usadas pelos integrantes teve um bom efeito das ondas do mar, mas a coreografia pareceu monótona e, no primeiro módulo, a surpresa, que era uma águia no barco, deu errado. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Portela também foi reforçado. Lucinha Nobre, que já havia defendido o pavilhão da agremiação, retornou e trouxe seu par, Marlon Lamar, com quem dançou no último carnaval pela Porto da Pedra. Ela passou muito bem em uma coreografia ousada, mas seu parceiro veio um pouco abaixo. No entanto, não prejudicou a evolução do casal e o quesito não deve ser comprometido. Destaque para as lindas fantasias dos dois.

O terceiro carro alegórico trouxe a Formosa Recife (Foto: Felipe de Souza)
O conjunto alegórico da Professora passou muito bem e trouxe coreografias de efeito nos carros, que vieram com uma volumetria mais enxuta, como já é do feitio dos carnavais de Rosa. O segundo carro, um tatu, apresentou problemas de acabamentos nas laterais. As fantasias eram muito bonitas e a paleta de cores trabalhou muito bem o azul e o branco da escola de Oswaldo Cruz e Madureira. O enredo foi simples mais muito bem desenvolvido e amarrado, com uma forte crítica social que apareceu no último carro.

A quarta alegoria da Portela trouxe um lindo barco e pessoas na base, coreografando as ondas do mar (Foto: Felipe de Souza)
A Tabajara do Samba fez uma ótima apresentação, que empolgou as arquibancadas e os componentes, muito competentes e aguerridos na defesa da harmonia com o samba que passou muito bem. A escola também foi uma das poucas sem problemas de evolução e se credencia, mais uma vez, para a volta no sábado.
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por Redação Carnavalize

Com saudades desde já, vamos caminhando para o fim dos desfiles de 2018 no último dia de apresentações. Depois do trágico acidente que marcou a passagem da Unidos da Tijuca pela Sapucaí em 2017, a escola tinha como meta se reerguer e foi a primeira a desfilar no segundo e último dia de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Com a saída de Mauro Quintaes, a Comissão de Carnaval que comanda o trabalho na escola continua com Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo. A agremiação homenageou Miguel Falabella com o enredo "Miguel, o Arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem!".

Depois do fim do casamento com Alex Neoral, a escola apostou em Renato Vieira, nome conhecido do carnaval, para assinar a Comissão de Frente do Borel. A apresentação foi competente ao representar o teatro e trouxe uma troca de figurinos. Cumpriu o seu papel e ao final da mostra arrancou aplausos do público. Alex Marcelino e Jack Pessanha formaram o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da agremiação. Jack já tinha passado pela Tijuca como segunda porta-bandeira e Alex veio de um campeonato pela Portela. Bem vestido, o casal enfrentou problemas com a ventania, mas com muita maestria e técnica, Jack conseguiu reverter a situação a seu favor e seguiu belamente com seu mestre-sala.

A terceira alegoria da escola chamou atenção pela beleza (Foto: Felipe de Souza)
O conjunto alegórico foi irregular e a terceira alegoria foi a que mais se destacou. Alguns carros mostraram problemas de cores e concepção e alguns elementos não facilitaram a leitura do enredo. As fantasias apresentaram um ótimo nível, com poucas exceções. O enredo, por sua vez, não foi bem desenvolvido e, neste sentido, a presença de Miguel só foi se comprovar no final do desfile. 

O último carro trouxe o homenageado (Foto: Felipe de Souza)
O samba funcionou muito bem e foi abraçado pela comunidade do Borel que cantou a plenos pulmões. Tinga, mais uma vez, deu um show e fez uma excelente apresentação, assim como a Pura Cadência e Mestre Casagrande que foram impecáveis. 


A evolução apresentou alguns pequenos problemas, apesar da escola passar compacta, mas os buracos foram solucionados rapidamente e não comprometem a escola. Confortável e recuperada, a escola deve brigar por uma colocação no sábado das campeãs.


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Por Jéssica Barbosa
Foto: Vinícius Vasconcelos/Site Carnavalesco
Sete escolas abriram o carnaval paulistano no Anhembi: Independente Tricolor, Unidos do Peruche, Acadêmicos do Tucuruvi, Mancha Verde, Acadêmicos do Tatuapé, Rosas de Ouro e Tom Maior. Convidamos os artistas dessas escolas para dar uma palavrinha pra nós sobre os desfiles, a expectativa e as sensações. Confira abaixo! 

Gago - Diretor de Harmonia da Independente Tricolor

Carnavalize: Nós vimos que deu problema na Comissão de Frente e mesmo assim a escola passou muito alegre, isso deu mais força pra vocês? Você sentiu algo diferente?

Gago: Superação, garra, determinação. Foi feito trabalho todo ano, fim de semana, sol e chuva dedicação, envolvimento de todos, desde a bateria a moça da faxina, todos. Foi feito um grande trabalho; foi plantada a plantinha, agora vamos ver se a gente colhe, foi dedicação, vontade, raça, todos os dias em claro, barracão, ateliê, da velha guarda, criancinha, harmonia... Todos envolvidos. Não tem explicação.



Bernadete - Ala Musical da Unidos do Peruche 

Carnavalize: Como foi pra você a emoção de cantar Martinho da Vila?

Bernadete: Seu eu te falar que eu não sei o que dizer que é tão emocionante, que até agora eu, Bernadete que canto há 44 anos na avenida, e cantar Martinho da Vila nessa altura do campeonato é maravilhoso demais.

Carnavalize: Acredita que ele está satisfeito com o desfile?

Bernadete: Tá! Eu vi o jeito dele, cantando, dançando, evoluindo. Eu acho que ele recebeu mesmo um lindo presente de aniversário, agora os 80 anos, então esse foi o presente que o Brasil poderia ter dado pra ele, por tudo de bom que ele faz pra nós.

Carnavalize: Está com grandes expectativas pra terça-feira?

Bernadete: Muito, a Peruche estava maravilhosa, a Peruche me surpreendeu, sou uma pessoa que eu só gosto de ver aqui, e o que eu vi foi demais, eu tenho fé em Deus a gente vem pro desfile das campeãs.


Toninho Penteado - Intérprete da Unidos do Peruche

Carnavalize: Gostaria de saber como você achou que passou o samba da Peruche, um samba que algum duvidavam por conta da junção dos dois finalistas?

Toninho: Eu achei que o samba passou muito bem, o povo abraçou o samba, a arquibancada abraçou o samba, e a escola foi feliz na junção. Eu sou um dos compositores, a gente critica, acha que não vai dar certo, mas depois tem profissionais aí, inclusive eu… Muita gente participou da mudança do samba e a gente conseguiu casar os dois sambas de uma maneira que ficou gostoso de cantar, então só tenho que agradecer a toda a comunidade que abraçou esse projeto, abraçou esse samba, cantou demais esse povo. Só isso que eu tenho a agradecer, a todo mundo, pelo trabalho, pela dedicação.


Alex Soares - Intérprete do Acadêmicos do Tucuruvi 

Carnavalize: Alex, queria saber: como você achou que passou o samba da Tucuruvi?

Alex: Gente, foi uma emoção do inicio ao fim. Eu me surpreendi com essa escola chamada Acadêmicos do Tucuruvi. É como eu disse lá na concentração, o fogo parece que acendeu o coração de todo mundo, com certeza a escola ganhou muita força, foi um desfile emocionante, só quem esteve aqui pôde ver.

Carnavalize: E a reação do público com o desfile, o que você sentiu?

Alex: O público veio ao delírio. Quando eu cantava a parte do “pode aplaudir…”, todo mundo aplaudia, então isso pra Tucuruvi foi uma coisa diferente. Eu acho que foi uma troca de carinho, é até uma emoção falar sobre isso, mas foi um desfile muito grandioso e foi muito gostoso o carinho da arquibancada.

Mancha Verde – Freddy Viana, intérprete

Carnavalize: Freddy o samba da Mancha era um dos mais elogiados do ano, você acha que correspondeu às expectativas?

Freddy: Olha, correspondeu além das expectativas. Eu acho que trabalhei muito sério com um samba que era maravilhoso de cantar, nós temos uma ala musical, desculpe, mas impecável, cantores de primeira linha, os músicos que eu trago comigo de primeiro linha, e o samba já ajudava. Isso tudo engrandeceu na avenida junto com a comunidade, foi demais, estou emocionado e esperando um grande resultado da Mancha.



Wagner Santos - Carnavalesco da Acadêmicos do Tatuapé 

Carnavalize: Wagner, a Tatuapé está hoje defendendo o título, você e a escola sentiram esse peso, essa responsabilidade?

Wagner: Desde o começo quando eu fui convidado pela comunidade pra fazer esse carnaval, já senti o peso de uma responsabilidade muito grande de fazer um trabalho que pelo menos correspondesse à expectativa da comunidade, um trabalho colorido, um trabalho alegre e que fosse a minha cara. Eu me sinto feliz por ter feito esse trabalho, já fechei pra 2019 tô muito feliz. E vamos ver agora o que acontece na terça- feira, o importante é ter feito um grande espetáculo pras pessoas que estavam aqui nos assistindo e pras pessoas também que estão em casa assistindo, o importante é a gente fazer um grande espetáculo, independente de resultado, é sempre bom fazer um grande espetáculo.

Carnavalize: Você como maranhense, sentiu uma emoção a mais?

Wagner: A gente sempre se emociona um pouco mais porque nasci em São Luís, capital do Maranhão, e consegui em poucos carros resumir um pouco da cultura do Maranhão, e as principais riquezas culturais, riquezas da região. Eu acredito que os maranhenses estão felizes com o resultado, fizemos um trabalho legal, um trabalho esse ano muito difícil, muito desgastante para todos os profissionais que trabalharam no carnaval, mas chegamos firmes e fortes.



Royce do Cavaco - Intérprete da Rosas de Ouro

Carnavalize: Royce, é o segundo ano dessa sua volta pra Rosas, como você viu esse desfile, o que você achou do samba?

Royce: Na verdade, onde eu fico e na função que eu exerço, a gente não vê nada, a gente vai começar a ver agora o replay do desfile. Pelo comentário, a escola passou perfeita, enchendo os olhos de todo mundo, foi um grande desfile, acho que foi muito bom.

Carnavalize: E o samba, como você acha que passou?

Royce: O samba é fantástico, o samba é valente, ele é emotivo, ele tem uns lances de melodia muito bonitos e é um samba gostoso de cantar. As pessoas cantavam com alegria, isso que é importante; é um grande samba enredo.


Cristiane - Harmonia da Tom Maior

Carnavalize: Eu gostaria de saber como você viu esse desfile da Tom. Foi um desfile grandioso plasticamente, o que você achou do ritmo, da harmonia da escola?

Cristiane: A Tom Maior veio preparada realmente pra esse desfile, se preparou o ano inteiro. Ela veio bem compacta, a escola cantando, evoluindo e fazendo tudo certinho.

Carnavalize: Grandes expectativas pra terça-feira?
Cristiane: Com certeza, estamos aí, estamos também brigando.
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Abalando as previsões, o domingo de carnaval mostrou porque certezas inabaláveis não formam essa festa e a magia se faz quando o portão abre. Com sete escolas, a primeira noite jogou para longe o assunto crise, contando com grandes apresentações das agremiações. O destaque negativo ficou para o péssimo som da Avenida, o que nunca foi bom se mostrou ainda pior prejudicando muito o aproveitamento de alguns sambas, como Mangueira e Mocidade, que tiveram seus intérpretes principais ofuscados por problemas de mixagem do áudio.

Abrindo a noite, o Império Serrano matou a saudade do Grupo Especial em apresentação competente e com problemas de evolução, complicando a missão de escapar do rebaixamento. Na sequência, a São Clemente repetiu erros conhecidos de anos anteriores, o carnavalesco Jorge Silveira vestiu bem a preto e amarelo, num lindo conjunto estético, mas a agremiação repetiu problemas de evolução e harmonia semelhantes aos seus últimos desfiles.

A Grande Rio foi um destaque negativo da noite, não por seu grandioso desfile, muito bem assinado e desenvolvido pelo casal Renato e Márcia Lage, mas pelos problemas mecânicos das alegorias da escola de Caxias. Com evolução prejudicada, a tricolor estourou cinco minutos no tempo máximo e o último carro não entrou na avenida, marcando um cortejo complicado da agremiação. 

Nas boas apresentações da noite, Vila Isabel e Mocidade fizeram desfiles parecidos, já que ambas tiveram erros e acertos. A azul e branco de Noel incorporou o futurismo espetacular de Paulo Barros, numa apresentação regular, que a credencia pela briga das campeãs. Mesma missão da Mocidade que cantou a índia, com uma harmonia aguerrida de Padre Miguel, mas que pecou em quesitos plásticos. 

A grande surpresa da noite foi a Paraíso da Tuiuti, a escola que prometia brigar para não cair, saiu da avenida com credenciais de voltar nas campeãs num julgamento justo. A Comissão de Frente abriu os caminhos na apresentação mais emocionante da noite, a plástica competente de Jack Vasconcelos deu seu recado social com forte comunicação com o público, que respondeu bem. Enquanto seu belo samba, funcionou corretamente. 

Na melhor apresentação da noite, a Mangueira confirmou as expectativas de mais um grande trabalho do consagrado carnavalesco Leandro Vieira, o artista investiu numa estética nostálgica que se destacou na parte final da apresentação. O excelente conjunto de fantasias e alegorias mandou seu recado, numa crítica ácida ao prefeito do Rio de Janeiro. A verde e rosa se credenciou ao título, mas não fechou completamente a disputa. 

E assim, sete escolas brincaram na avenida marcando a força das escolas e consolidado um carnaval marcado por desfiles críticos em estado de graça. 

Saiba todos os detalhes de cada escola nas crônicas por desfile:


Império Serrano desfila bem mas comete erros de evolução


São Clemente colore a Avenida em belo desfile



Vila Isabel aposta na tecnologia e se credencia às Campeãs



 Problemática, Grande Rio tem desfile grandioso prejudicado por falhas mecânicas



Mangueira lava a alma da Sapucaí em crítica feroz



Mocidade fecha a noite com boa viagem à Índia



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por Redação Carnavalize


Depois da divisão do campeonato com a Portela em 2017, a Mocidade foi a última escola a pisar na Avenida no primeiro dia de desfiles, em busca do bicampeonato. O carnavalesco Alexandre Louzada foi o responsável pelo desenvolvimento do enredo "Namastê: a estrela que habita em mim saúda a que existe em você".

Responsáveis pela Comissão de Frente que encantou o público com o Alladin no último carnaval, Jorge Teixeira e Saulo Finelon tentaram repetir o impacto visual. A apresentação, no entanto, funcionou melhor como coreografia no momento em que deuses saíam do elemento alegórico. A presença da figura de Mahatma Gandhi foi outro ponto positivo, mas os raios foram uma parte mediana do grupo. Cris e Marcinho, primeiro casal da escola, volta a dançar junto depois de um tempo separado. Anteriormente, os dois formaram par na União da Ilha. Muito bem vestidos, o casal fez uma ótima apresentação ao defender o pavilhão.

A Comissão de Frente da Mocidade Independente (Foto: Felipe de Souza)

O conjunto alegórico mostrou-se irregular e alguns carros apresentaram problemas nos acabamentos, sobretudo a segunda e a última alegoria. As fantasias foram aquém do esperado e muitas vezes deu para notar a repetição de soluções nos costeiros. O enredo é complicado e a tentativa de trazer a Índia para o Brasil não funcionou bem em alguns momentos, somado ao fato da falta de leitura nas fantasias, o que conturbou o entendimento.

A bateria Não Existe Mais Quente passou muito bem e fez ótima apresentação, mas o carro de som foi prejudicado pela péssima qualidade sonora da Sapucaí, mais uma vez. A evolução começou bem mas enfrentou problemas ao longo da Avenida por conta da dificuldade de saída do abre-alas na dispersão. A harmonia de Padre Miguel, por sua vez, deu um show.

A quarta alegoria da escola trazia o tabuleiro da baiana (Foto: Felipe de Souza)


Em uma noite em que muitas suspeitas não se confirmaram, a escola pode sonhar com uma boa posição, dependendo do que está por vir na segunda e última noite de desfiles.
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por Redação Carnavalize



Indo para o terceiro ano de um casamento de sucesso com o carnavalesco Leandro Vieira, a Mangueira foi a sexta escola a pisar n'Avenida no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. Com uma crítica social forte e aguardada pelo grande público, a escola desfilou o enredo "Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco".

O recado da Comissão de Frente mangueirense (Foto: Leonardo Antan)
Estreando na verde e rosa, o casal de coreógrafos Adriana Salomão e Steven Harper trouxe a Comissão de Frente "Pecado é não brincar o carnaval", que cumpriu extremamente bem o papel de apresentação e síntese do enredo. O grupo trouxe mesas de botequim que viravam grades com o seguinte recado: "deixa nosso povo passar". Para bom entendedor, meia-palavra basta. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Olivério e Squel Jorgea, representou o pierrô e a colombina, figura clássica do carnaval, em lindas fantasias e um impecável bailado.

Detalhe do abre-alas mangueirense (Foto: Felipe de Souza)
A plástica desenvolvida por Leandro é irretocável e o conjunto alegórico passou como um dos melhores da noite e da carreira do próprio carnavalesco. Todas as alegorias estavam dentro da proposta e transmitiu o fácil enredo com muita clareza e inteligência. As belíssimas fantasias funcionaram muito bem e a ideia de trazer poucas alas foi muito positiva. O uso dos tons pasteis, característica de Leandro, mostrou a excelência de seu trabalho. As críticas ao prefeito foram muito pertinentes e eficientes, usando a medida certa da acidez.

A bateria passou um pouco mais acelerada que o de costume, mas fez um ótimo trabalho e sacudiu o público com a paradona do refrão. O som da Sapucaí parece pior do que nunca e prejudicou muito a qualidade do carro de som. Mesmo assim, a harmonia da escola respondeu muito bem e chamou o público pra brincar o carnaval junto. O maior destaque vai para a ala final, um verdadeiro acontecimento, que passou desenfileirada e solta, no melhor espírito carnavalesco.
A alegoria que encerrou o desfile mangueirense (Foto: Vitor Melo)
Alguns problemas de evolução surgiram pelo meio do caminho, mas não chegou a ser negativo nem prejudicial à agremiação. Em mais um desfile de uma verdadeira escola de samba, arrebatador, bonito e mensageiro, a Mangueira se credencia a ocupar as mais altas posições do Grupo Especial.

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por Redação Carnavalize


Quinta apresentação da noite, a Grande Rio passou de cara nova na Sapucaí. O casal Lage migrou para Caxias e trouxe a homenagem ao eterno Velho Guerreiro, no enredo intitulado "Vai para o trono ou não vai?".

Já ambientados. em seu quarto carnaval pela tricolor caxiense, o casal Priscila Mota e Rodrigo Negri comandou seus bailarinos de Comissão de Frente, que investiu numa interação com um elemento cenográfico, uma televisão, que deu certo, bem ao estilo do casal. O grupo foi bem coreografado e mostrou que ensaiou bastante, mas a apresentação foi um pouco mais longa do que o esperado.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Daniel Werneck e Verônica Lima, veio com a fantasia "Sintonizados", protegido por seus simpáticos guardiões que representavam cameras man. A apresentação dos dois, no entanto, foi morna e não empolgou.

A Comissão de Frente de Priscila e Rodrigo foi um dos pontos altos do desfile (Foto: Felipe de Souza)
As alegorias eram muito boas, apesar do repetido formato quadrado, além de coloridas, bonitas e muito bem acabadas. O estilo high-tech de Lage esteve presente durante o desfile, mas um telão do carro abre-alas passou apagado. O conjunto de fantasias foi muito bom e a ideia de investir em vestimentas do homenageado e vestir toda a escola desta forma deu certo, tanto na cor quanto na volumetria. O enredo foi desenvolvido com irreverência e leveza, como Chacrinha pede.

A escola enfrentou muitos problemas de evolução e abriu diversos buracos ao longo da Avenida (Foto: Felipe de Souza)
A Invocada de Thiago Diogo sofreu com as canetas do júri no último carnaval. Nesta madrugada, a apresentação não se destacou e, mais uma vez, a bateria – que já tem costume de tocar mais acelerada – passou mal e sem bom som. O ponto alto foi a coreografia em que os ritmistas se ajoelhavam e os jurados do programa do Velho Guerreiro, representados pelos Bonecões de Olinda, passavam pelo meio do grupo. A escola apresentou um bom canto mas enfrentou muitos problemas de evolução com diversos buracos, principalmente com o quinto carro, que teve muitas dificuldades para andar. O último carro, que falaria sobre a infância de Chacrinha, quebrou na concentração e não entrou na Avenida. Tantos imprevistos levaram a escola a estourar em cinco minutos o tempo máximo dos desfiles. 


A sexta e última alegoria não conseguiu entrar para o desfile e teve que ser rebocada pela Avenida depois que os portões se fecharam, já que outras duas escolas estavam concentradas ainda para seus desfiles (Foto: Leonardo Antan)
A Grande Rio, muito aguardada e favorita no pré-carnaval, deve sofrer com o desconto de décimos na quarta-feira de cinzas.




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por Redação Carnavalize

Quarta escola a desfilar, a Paraíso do Tuiuti contou a história da escravidão e rememorou os 130 anos da Lei Áurea com o enredo "Meu Deus, Meu Deus, está extinta a escravidão?", desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos. 

Emocionante, Comissão de Frente da escola trouxe o "Grito da Liberdade" (Foto: Vitor Melo)
A Comissão de Frente teve o comando do experiente coreógrafo Patrick Carvalho e representou o grito da liberdade. O grupo foi muito bem coreografado e com muita expressividade corporal emanou uma energia que emocionou o público e apresentou o enredo com excelência. O tripé foi muito bem utilizado e auxiliou na assimilação da mensagem a ser passada. Estreando na escola de São Cristóvão, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira era formado por Marlon Flores e Daniele Nascimento, que também dançam juntos pela primeira vez. Eles representaram os guerreiros do Quilombo Tuiuti, mas a apresentação foi problemática e o mestre-sala chegou a esbarrar no pavilhão.

O tripé que trazia a Lei Áurea (Foto: Felipe de Souza)
O conjunto alegórico mostrou o excelente trabalho estético de Jack Vasconcelos e teve boa combinação arquitetônica e de iluminação. O último carro trouxe uma estética semelhante ao tumbeiro, alegoria que veio no início do desfile, para simbolizar o "neotumbeiro", e trouxe uma crítica social que arrebatou as arquibancadas e arrancou muitos aplausos do público, que ficou de pé para prestigiar o final do cortejo. As fantasias tinham conceito visual nos setores e mostraram um belo trabalho de cor, pautado nos tons terrosos, com exceção do segundo setor.

O carro que arrebatou as arquibancadas e trouxe a crítica social e o "Vampiro Neoliberalista"(Foto: Felipe de Souza)
A Supersom do Mestre Ricardinho fez uma ótima apresentação, mas o trio de intérpretes não se mostrou muito entrosado, e o destaque foi para Igor Vianna, cantor da Alegria da Zona Sul e cantor de apoio do Paraíso do Tuiuti. Com um dos mais belos sambas da safra, a harmonia explodiu e o público e a comunidade responderam muitíssimo bem no canto. 

Fantasia que trazia os patos fez muito sucesso desde o pré-carnaval (Foto: Leonardo Antan)
O desfile emocionante de extrema relevância foi uma grata surpresa, graças ao trabalho irretocável de Jack Vasconcelos. Assim, a expectativa pelo resultado da quarta de cinzas aumenta por uma posição confortável e longe do rebaixamento.
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por Redação Carnavalize



Terceira escola a pisar na Marquês, a Vila Isabel foi muito aguardada por ter contratado um dos dois atuais carnavalescos campeões: Paulo Barros. Ele e Paulo Menezes assinam o enredo "Corra que o futuro vem aí", tema bem identificado com seus mentores 

Alex Neoral foi contratado há 20 dias e assumiu o cargo de coreógrafo responsável pela Comissão de Frente, que trazia a figura de Leonardo da Vinci. A apresentação foi aquém das expectativas e trouxeram acessórios com leds que formavam imagens e o nome da escola. O tripé não se mostrou importante para o desenvolvimento do grupo. A porta-bandeira Denadir está de casa nova e pelo primeiro ano defenderá o pavilhão da escola do bairro de Noel junto a Raphael, mestre-sala que já está desde o último carnaval na agremiação. O casal representou o fogo e a porta-bandeira tinha uma saia em led com efeito de chamas, algo que lembra a proposta do carnavalesco em outro momento.

A segunda alegoria da Unidos de Vila Isabel trazia componentes que corriam ao redor das esferas (Foto: Vitor Melo)

O conjunto alegórico foi regular mas os efeitos especiais não tinham tanto sentido dentro da proposta dos carros e ficaram apenas pelo show, algo que é característico de Paulo Barros. As fantasias tinham efeitos visuais mas prejudicaram a evolução de muitas alas, já que eram grandiosas. Além disso, o movimento giratório das vestes se mostrou repetitivo. O enredo foi bem amarrado e não seguiu uma ordem cronológica, mas o desenvolvimento e a proposta não devem comprometer a questão.

O quinto carro da Vila trazia a ideia de uma nave que rumava às estrelas (Foto: Leonardo Antan)

A Swingueira de Noel foi assumida por Mestre Chuvisco e o casamento repercutiu muito no pré-carnaval por insatisfação de alguns ritmistas. mas, apesar de tantos momentos de tensão, a bateria passou muito bem e ajudou muito a harmonia da escola, que deu um verdadeiro show cantando o samba. O Mestre Mug, que comandou por anos a Swingueira de Noel, veio na frente da bateria de cadeira de rodas, em emocionante homenagem. Igor Sorriso e sua ala musical também foram destaques positivos da apresentação.

Com um dos melhores carnavais de seus últimos anos, Paulo Barros deve devolver à agremiação o prazer de retornar no sábado das campeãs, do qual a Vila não participa desde seu último campeonato, em 2013, com o enredo ''Festa no Arraiá''.
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