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Carnavalize

O dia de São Jorge é um dos festejos mais tradicionais do Brasil. Desde a alvorada, às 5h da manhã de 23 de abril, é comum que feijoadas marquem os festejos ao Santo Guerreiro, Ogum no sincretismo religioso. As escolas de samba de Rio e São Paulo não ficam para trás e abrem seus espaços para a celebração, demonstrando também a religiosidade no meio do carnaval. Montamos um guia com cinco feijoadas para colocar na agenda para a próxima segunda-feira. Ogunhê! Salve, São Jorge!

Portela
Divulgação
A maior campeã do carnaval abre sua quadra, na Rua Clara Nunes, para confraternizar no dia do Santo Guerreiro. A tradicional feijoada da Portela chega a edição de São Jorge e, neste ano, contará com o show de Xande de Pilares e do grupo RDN - Reis da Noite. O Portelão inicia os trabalhos às 14h, com os ingressos custando a partir de R$ 15 e o prato de feijoada a R$ 25.

Serviço: 
Feijoada do Guerreiro
Shows com Xande de Pilares e o grupo RDN - Reis da Noite
Data: Segunda-feira, dia 23 de abril (feriado de São Jorge)
Horário: A partir das 14h
Local: Quadra da Portela (Rua Clara Nunes 81, Madureira, Zona Norte)
Ingressos aqui
Informações: (21) 3256-9411

Estácio de Sá
Divulgação
Aliando a história de uma das mais tradicionais escolas do carnaval carioca com a celebração ao santo padroeiro da escola, a feijoada da Estácio de Sá na edição de abril tem o tempero especial! A escola do São Carlos tem o prazer de receber em sua roda de samba os grupos Quem Sabe Canta, Swing Carioca e 100%, além da cantora Andreia Caffe. O encerramento da festa fica por conta da Bateira Medalha de Ouro, com o show dos segmentos do Leão. A entrada é gratuita e começa ao meio-dia. 

Serviço:
Feijoada de São Jorge
Data: Segunda-feira, 23 de abril
Horário: A partir do meio-dia
Local: Quadra da Estácio de Sá (Av. Salvador de Sá, 206 - Cidade Nova)
Entrada gratuita e feijoada cobrada a parte.
Informações: (21) 2504-2883

Unidos do Viradouro
Divulgação
Do outro lado da Ponte, em Niterói, a Unidos do Viradouro, que recentemente ascendeu ao Grupo Especial, também convida o público para sua quadra em mais uma edição da feijoada da escola. No mês de abril, a homenagem ao Santo é um atrativo a mais, além de atrações como Leandro Sapucahy, Toninho Geraes e a Bateria Furacão Vermelho e Branco. O momento mais esperado é o anuncio do enredo da escola para o próximo carnaval, de assinatura do carnavalesco Paulo Barros. Os ingressos custam a partir de R$ 15, antecipados, sem feijoada. O prato do dia sai por R$ 20. 

Serviço:
Feijoada da Viradouro | São Jorge
Data: Segunda-feira, 23 de abril
Horário: A partir das 14h
Local: Quadra da Unidos do Viradouro (Av. do Contorno, 16 - Barreto, Niterói)
Entrada a partir de R$ 15 (ingressos aqui)
Informações: (21) 2628-5744

Acadêmicos do Tatuapé
Divulgação
Da Ponte Rio-Niterói para a ponte aérea, a atual bicampeã do carnaval paulistana abre os trabalhos para o carnaval 2019 no dia do seu padroeiro. Além de servir a tradicional feijoada, será anunciado o enredo para o próximo cortejo, de assinatura do carnavalesco Wagner Santos. A atração musical fica por conta do carro de som da escola, comandado por Celsinho Mody, no evento que também terá cadastramento e recadastramento para a comunidade da Zona Leste. A entrada é franca e a feijoada é servida das 19h30 às 21h30. 

Serviço:
Festa para São Jorge
Data: Segunda-feira, 23 de abril
Horário: A partir das 19h
Local: Quadra Social da Acadêmicos do Tatuapé (Rua Melo Peixoto, 1513 - Tatuapé, São Paulo)
Entrada e feijoada gratuitas


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Por Leonardo Antan



À margem de outros nomes fundamentais, Arlindo Rodrigues escreveu sua história no carnaval carioca no decorrer das décadas de 60 a 80. Levado para a folia por meio do parceiro de Teatro Municipal Fernando Pamplona, renovou, junto ao amigo, a linguagem das agremiações em desfiles marcantes do Salgueiro. Apesar de atuarem unidos, o cenógrafo e figurinista ficaria associado com a figura do mestre, que acabou se tornando mais conhecido e exaltado.

Depois, Arlindo teve ainda sua importância relegada a segundo plano com a ascensão de seu principal discípulo, Joãosinho Trinta. Se o maranhense levou a fama de barroco, luxuoso e espetacular, tudo só foi possível graças ao terreno antes preparado por Arlindo, quem lançou a linguagem estética contemporânea dos desfiles, associando às escolas elementos teatrais e mudando todo o fazer de uma agremiação. Relembrando a importância desse carnavalesco imprescindível para o que se tornaram as escolas de samba, confira dez inovações e características do gênio barroco.

1 - Histórias que a História não contou

Desfile do Salgueiro em 1960 (Foto: Jornal Extra)
Um dos papéis fundamentais que Arlindo exerceu junto a Pamplona diz respeito aos temas e histórias que ganharam a Avenida. Num processo de valorização da cultura negra, os enredos da dupla mergulharam em figuras poucas conhecidas daquela época pelo grande público, mas que tinham sua importância na história do país. Assim, surgiram em cena Zumbi dos Palmares, Dona Beija, Xica da Sila, Aleijadinho e Chico Rei.

 2 - Um enredo e ponto

Desfile do Salgueiro sobre o descobrimento do Brasil.

Foi assim que, em 1963, a história, até então desconhecida, de Xica da Silva ganhou a Presidente Vargas num trabalho assinado sozinho por Arlindo Rodrigues, já que Pamplona estava na Alemanha. Ao contar a história da negra escrava que ascendeu até a corte, o carnavalesco começa a importar uma linguagem teatral com uma narrativa de enredo linear. O modelo de desenvolvimento amarrado ao famoso "início, meio e fim" se disseminou no carnaval.

3  - Exaltando o negro pro mundo inteiro cantar

Imagem do desfile de 1961 sobre Aleijadinho (Foto: jornal O Globo)

Com sua atuação no cenário artístico, Arlindo Rodrigues também importaria para as escolas elementos que seriam responsáveis por teatralizar ainda mais os desfiles, descolando deles a imagem de simples cortejo folclórico para a grande massa. Com isso, alçando divergentes perspectivas, a classe média, que ainda não enxergava o carnaval com bons olhos por puro preconceito, passaria a se interessar pela folia, garantindo sua disseminação. Vale lembrar que foi exatamente na mesma década da atuação de Arlindo no Salgueiro que surgiram as primeiras gravações de samba nos LPs e o primeiro disco de sambas-enredos das escolas, em um momento de consolidação da popularização ainda maior da folia.

4 - O alvorecer dourava a corte em sua realeza

O minueto da Corte da Xica da Silva, desfile do Salgueiro de 1963.
Na busca por um desfile mais teatralizado e menos "folclórico", que dialogasse com as classes média e artística, um dos elementos que mais marcaria a assinatura de Arlindo seriam as alas coreografadas de Mercedes Baptista, durante a revolução salgueirense. A histórica bailarina negra, parceira do Municipal, marcou os passos do famoso Minueto da "Corte da Xica da Silva", em 63. No ano seguinte, quando o personagem foi Chico Rei, coreografou a cena que representava a lavagem do cabelo do escravo, de onde saía o ouro que compraria sua alforria, sintetizando a história do monarca brasileiro.

5 - Figurinos à risca

Isabel Valença como Xica da Silva. 

Outro marco desse processo de teatralização foi o novo significado que o artista deu às fantasias. Se antes eram apenas aparatos visuais, que pouco dialogavam com o enredo, elas começaram a simbolizar personagens dos desfiles pautados por uma representação fiel de sua época. Como diz uma máxima famosa no meio teatral, quem data é o figurino, e Arlindo sabia muito bem disso. As vestimentas requintadas do mestre ajudariam a criar personagens dos seus desfiles em meio a corpo de figurantes, com Isabel Valença, destaque histórica do Salgueiro.

6 - Novos materiais

Abertura do desfile de 1981 da Imperatriz apostou nos materiais metálicos. 
Outro marco importante da atuação de Arlindo seria a introdução de materiais alternativos no fazer carnavalesco. Em suas fantasias requintadas, surgiriam novos elementos na festa, dando mais brilho e suntuosidade. Na lista de inovações, estão elementos imprescindíveis hoje em dia como as ráfias, as brilhantes fitas de metaloide e as famosas placas de acetato, usadas aos montes até hoje em qualquer agremiação.

7 - Profissão: carnavalesco

Arlindo no barracão da Imperatriz.
Após fazer história na Academia, Arlindo decidiu seguir no carnaval e, diferentemente de seu amigo Pamplona, que jamais assinou em outra escola, o mestre barroco escreveu seu nome na história de outras agremiações, ajudando muitas delas a crescer. Nesse sentido, ele foi o responsável pelo início da profissionalização da função de carnavalesco. Se no Salgueiro ambos faziam tudo por amor, Arlindo passou a cobrar por sua atuação, tornando-se o carnavalesco mais caro e disputado da década de 70.

8 - Unificação da ala

A barroca Comissão de Frente de 1979 na Mocidade. (Foto: O Globo)
Com um processo de padronização e amarração do desfile, outra inovação pautada por Arlindo foi a unificação das alas. Primeiro, com a criação da ideia de protótipo a ser reproduzido, ou seja, de fantasias-pilotos apresentadas a comunidade e depois replicadas de acordo com seus modelos. Criou-se, assim, uma unidade visual ainda maior e um cuidado direcionado para todos figurinos, proporcionando mais harmonia estética para as alas, que alçaram uma relevância mais profunda na narrativa do desfile.

9 - A paisagem do desfile

Os cabeções carnavalescos de 1981, na Imperatriz. 
Na mesma década de 70, houve um aumento significativo do público do desfile e um projeto de crescimento da festa em muitos sentidos. As grandes arquibancadas metálicas da presidente Antônio Carlos presenciaram a verticalização das escolas de samba. Arlindo foi um dos artistas que mais soube ocupar a nova passagem da Avenida. Diferentes das invenciones espetaculares de João Trinta, Arlindo investia numa ocupação cênica e singela, como os grandes "cabeções" carnavalescos de 81 ou as baianas quituteiras de 80. 

10 - Arabescos, anjinhos e manequins

Alegoria do desfile da Imperatriz de 82 com manequins.
Nessa composição de cena, brilhavam as coloridas decorações de rua, que muita vezes foram assinadas pelo próprio Arlindo. Arabescos brancos, formas redondas tipicamente barrocas, sublimes anjinhos e arlequins também foram elementos comuns aos carros e tripés de Arlindo. Outro dado curioso recorrente na obra do artista é a preferência pelo uso de manequins em suas alegorias, sempre muito bem vestidos e trajados, agregando ao tom solene e requintado de seu cortejo teatralizado.

Arlindo no barracão da Imperatriz em 87.
Por essas e outras que Arlindo Rodrigues pode ser considerado o grande criador da estética contemporânea dos desfiles das escolas de samba, linguagem em uso até hoje e agora retrabalhada e ressignificada por outros relevantes artistas que sucederam-no. O atual carnaval deve, porém, ter sempre como Arlindo seu pioneiro.

Não percam a homenagem a esse grande artista no evento "Carnavalize + Dia de Glória celebram: O requinte que carnavalizou a história, Arlindo Rodrigues em um dia de glória". Saiba mais clicando aqui.
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Por Leonardo Antan

Foto extraída d'OGlobo
Dama. Dona. Diva. Mãe baiana. Se o samba completou seu centenário recentemente, Dona Ivone Lara o viveu intensamente por noventa e seis anos (a confusão de um ano de diferença é devido a registro falso da cantora para que ela pudesse entrar no internato), escrevendo seu sorriso negro pra sempre na nossa memória. Pioneira em muitos sentidos e dona de um legado imenso, assinou seu nome na história do batuque como herdeira do legado de Ciata, tornando-se uma das maiores matriarcas do ritmo no Brasil, junto com a lendária baiana da Praça Onze. De tantos momentos marcantes de sua longa e vitoriosa vida, confira dez fatos fundamentais da rainha do samba:

1 - "Eu vim de lá pequeninho..."

Ivone em rara foto na infância (Acervo pessoal \ Itaú Cultural)
A dama do samba nasceu com a música no seio de sua família. Os pais de Ivone participavam de ranchos do carnaval carioca; a mãe como pastora e o pai tocando violão. Após ficar órfã jovem, foi morar com o tio, também músico, amigo de Pixinguinha, com quem aprendeu a tocar cavaquinho. Além do ambiente popular, teve iniciação musical no cenário "erudito" destacando-se no coro do colégio, sob a batuta de Lucília Villa-Lobos, esposa do famoso maestro Heitor Villa-Lobos.

2 - "Serra dos meus sonhos dourados..."

(Foto revista Contigo)
Sua vida seguiu atrelada ao samba quando casou-se com o filho do fundador da escola de samba Prazer da Serrinha. Depois, seu primo, mestre Fuleiro, ajudou na fundação do Império Serrano e, com o fim da primeira escola da região, a matriarca migrou para o Reizinho de Madureira, costurando sua história de vez na escola verde e branco.

3 - "Diz que o dom de compor é coisa de mulher..."

Dona Ivone com o parceiro de muitas composições Délcio de Carvalho.
Não se contentando com o papel de pastora, comum na época, Dona Ivone quis dar voz às suas próprias canções. De início, sofreu com o meio machista, chegando ao ponto de apresentar suas obras com a assinatura do primo Fuleiro. Aos poucos, foi conseguindo ser respeitada, até que, em 1961, viveu um momento inesquecível ao desfilar como componente da ala de compositores, na qual ingressou anos mais tarde, em 1965. Outro dado que ajuda a entender a dificuldade de Ivone para se firmar no meio musical são os quase quarenta anos que separam a primeira gravação de "Tiê", em 1974, composta aos doze anos por ela.

4 - "Com o mestre venceu o desafio..."

1965, ano do quarto-centenário de fundação do Rio de Janeiro. Um ano histórico para Dona Ivone e o gênero samba-enredo como um todo. Foi com o antológico "Cinco Bailes da História do Rio", composto por Dona Ivone em parceria o mestre Silas de Oliveira e Bacalhau, que o Império Serrano desfilou se consagrando vice-campeão. A obra se tornou um clássico da nossa música, deixando marcado o nome de Ivone como a primeira compositora mulher a assinar samba numa grande escola carioca. 

5 - "Estrela do samba, de luz radiante..."

Ivone numa roda com médicos da famosa clínica no Engenho de Dentro (Acervo pessoal \ Itaú)
Na vida civil, Ivone se formou enfermeira e assistente social, atuando ativamente na área; especializada em terapia ocupacional, trabalhou ao lado de Nise da Silveira, referência do tratamento psiquiátrico humanizado na história brasileira.

6 - Parceira de bambas, carreira brilhante

Ivone ao lado de Cartola, Beth Carvalho e Nelson Cavaquinho.
A jornada dupla fez com que ela despontasse tarde no cenário musical. Foi só em 1978, um ano após aposentar-se das clínicas, que Dona Ivone conseguiu gravar seu primeiro CD solo com músicas próprias, aos cinquenta e seis anos. Contabilizam-se mais de cem canções escritas pela diva, sendo gravada por grandes nomes da música brasileira como Beth Carvalho, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Clara Nunes e tantos outros.

7 - Mãe baiana mãe

Destaque principal do desfile imperiano de 1983 (Foto: O Globo)
Além da ala de compositores, Ivone Lara se fixou na figura materna de grande baiana moderna, integrando a ala das matriarcas da Serrinha em 1968, por onde desfilou por diversos anos. Em 1983, quando o Império homenageou as grandes figuras femininas do samba com "Mãe baiana mãe", a cantora protagonizou um dos grandes momentos da nossa festa ao vir vestida de dourado como matriarca maior da escola de Madureira. 

8 - O Século do Samba

Em 1999, quando a Estação Primeira de Mangueira cantou "O Século do Samba" em um desfile histórico, Dona Ivone participou da abertura do cortejo. Depois da arrepiante comissão de frente com figuras emblemáticas do gênero que já haviam partido, o abre-alas exaltou, no pelotão de frente, os grandes bambas vivos de nossa história. Em justa homenagem, sentada no seu trono de rainha do samba, ela esteve ao lado de Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Moreira da Silva, Zé Ketti.

9 - O enredo do nosso samba!

O desfile em sua homenagem em 2012 (Foto: Samba e paixão)
Poucos nomes do samba têm o privilégio de ter seu legado reconhecido em vida por sua escola de coração; a Dama do Samba foi uma delas. Logo após a marca de noventa anos de vida, sua trajetória embalou o enredo do samba do Império Serrano em 2012, proporcionando um desfile emocionante no grupo de acesso, com autoria de Mauro Quintaes e samba composto por Arlindo Cruz, Arlindo Neto e Tico do Império.

10 - O samba não pode parar

Desfilando de baiana no histórico desfile da Serrinha de 1972 (Acervo O Globo)
Com uma trajetória singular, Dona Ivone escreveu seu nome na história da cultura e da arte brasileira, tanto no universo musical do samba, como das escolas. Hoje, se torna um totem de nossa vida cultural por seu legado tão grande e singular. Uma guerreira e pioneira mulher, versão contemporânea e herdeira de Tia Ciata, a qual colocou o nome ao lado de grandes baianas e matriarcas da nossa festa, como Jovelina, Clementina, Clara e tantas outras. 

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Por Leonardo Antan
O samba-enredo é um dos gêneros mais importantes da história da música brasileira, mas por sua produção abundante a cada ano, ele acaba circulando apenas no universo carnavalesco das escolas. Entretanto, vez ou outra, uma grande composição rompe as barreiras do nicho e encanta todo o país. 

Foi na década de 1960, com a chegada da classe média à festa e o aumento do público dos desfiles, que o gênero começou a se popularizar. Na mesma época, surgiram as primeiras gravações pelas escolas e logo o álbum anual dedicado ao gênero que faz parte da vida do sambista até hoje.

Não só artistas tradicionalmente ligados propriamente ao samba, mas também grandes nomes da MPB já emprestaram suas vozes às composições que romperam os minutos de vida da Avenida e das quadras, ganhando as folias nas ruas e os bailes, sem esquecer também das gravações de versões mais intimistas dos clássicos das discografias de várias escolas. Por isso, separamos grandes artistas da nossa música e suas regravações mais famosas de pérolas das escolas de samba.

1 - Elza Soares
Ícone da força feminina negra, Elza Soares tem sua carreira ligada intimamente às escolas. Foi pioneira em puxar um samba na avenida pelo Salgueiro, em 1969, com o clássico "Bahia de todos os Deuses". Depois, teve uma marcante passagem pela Mocidade, que se tornou sua escola de coração. A diva fez parceria com o intérprete Ney Vianna entre os anos de 1974 e 76. Como voz principal, ainda deu expediente na folia de Niterói, na Cubango, onde eternizou o clássico "Afoxé". Em sua discografia, Elza regravou clássicos imortais do imaginário do sambista como o próprio "Bahia de todos os deuses", além de "Lendas e Mistérios da Amazônia", "Heróis da Liberdade", "O Dono da Terra", entre outros.



2 - Clara Nunes
A eterna guerreira tornou-se  um dos maiores símbolos da Portela, com uma história intimamente ligada ao samba e à Águia de Madureira. Por isso, a dona dos cabelos esvoaçantes emprestou sua inconfundível voz não só para clássicos da reportório portelense, como "Macunaíma" e "Ilu Ayê", mas para o belíssimo "Seca no Nordeste", clássico da Tupy de Braz de Pina. Confira:


3 - Alcione
Outra grande cantora ligada a uma escola de samba que inseriu em seu repertório grandes hinos que marcaram os desfiles de sua agremiação do coração foi Alcione. A mangueirense já teve como canções de seus álbuns desde clássicos antigos, como "Grande Presidente", de 1956, sobre Getúlio Vargas, até composições mais recentes, como a obra vitoriosa de 2002 sobre o Nordeste e o do ano seguinte sobre os Dez Mandamentos. Ambos contaram com a participação da bateria da Estação Primeira e do eterno Jamelão.


4 - Maria Bethânia
Quem me chamou? Se falou de Mangueira, chamou a Menina de Oyá, que antes mesmo de ser enredo campeão da verde e rosa, já homenageou as escolas de samba. Da própria Estação Primeira, Bethânia regravou o samba clássico de 94 sobre os Doces Bárbaros, o eterno "Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu". Indo pra Madureira, a voz marcante da diva fez uma bela releitura de "Das maravilhas do mar se fez o esplendor da noite", hino portelense de 1981, que integrou o álbum "Dentro do mar tem rio".


5- Emílio Santigo
Continuando no morro dos famosos barracões de zinco, outro torcedor ilustre da verde e rosa e regravador de clássicos da reportório das agremiações foi Emílio Santiago. Além de clássicos como "Sublime Pergaminho", entre os anos de 1988 e 1994, o músico fez questão de reservar uma faixa de sua série de discos batizada de "Aquarela Brasileira" para as obras que tiveram destaque no ano respectivo. A empreitada começou em 1988 com clássicos como "Kizomba" e "Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão?" e seguiu até 1994, onde ele fazia um "pot-pourri" com as obras mais populares do ano. A exceção foi apenas 93, ano o qual ele dedicou ao hino salgueirense "Peguei um Ita no Norte". Compreensível, não?!



6- Elis Regina
Tida como uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, a imortal Elis Regina também teve em seu reportório clássicos da escolas cariocas. Das versões mais famosas da Pimentinha estão duas obras do Império Serrano, como "Tiradentes" de 1949 e samba campeão de 1972, sobre Carmen Miranda. 


7- Roberto Ribeiro
Mais um sambista ligado a uma agremiação que emprestou seu timbre aos clássicos de sua escola do coração foi Roberto Ribeiro. Esse era desses imperianos de fé! Compositor de obras que embalaram alguns desfiles do Reizinho, o músico, que fez sucesso nas décadas de 70 e 80, inseriu em seus discos clássicos como "Nordeste, seu povo, seu canto, sua glória", "Alô, alô, taí Carmen Miranda" e "Bumbum paticumbum prugurundun". 



8- Martinho da Vila
Fazendo uma parada em Vila Isabel, não tinha como esquecer um ícone da música brasileira e das escolas cariocas. Um dos maiores compositores do gênero, é óbvio que o rei Martinho não só dedicou faixas esporádicas de suas gravações, mas também álbuns inteiros sobre o gênero. Na lista, estão clássicos do reportório da Vila Isabel, claramente, além de composições suas de várias décadas, desde "Yayá do Cais Dourado" a "Festa no Arraiá" aos que embalaram os títulos de 88 e 2006. 



9- Nara Leão
Saindo do universo carnavalesco, outra grande cantora que fez história na música brasileira e também teve em seu repertório sambas das escolas foi Nara Leão, surpreendendo a muitos. A eterna musa da Bossa Nova, que depois se enveredou pelo samba de protesto, emprestou sua suave voz aos clássicos "Sublime Pergaminho" e "Nordeste, seu povo, seu canto, sua glória".



10- Dudu Nobre
Fechando a lista com chave de ouro, voltamos às figuras mais ligadas ao carnaval. Dudu começou ainda novo no universo carnavalesco e dedicou trabalhos inteiros aos sambas clássicos da nossa folia. Primeiro com o CD "Os mais belos sambas enredo de todos os tempos", de votação popular, que anos mais tarde deu origem a um DVD de mesmo nome com clássicos do repertório das maiores agremiações brasileiras gravado na Cidade do Samba. 



A lista é enorme e, então, para não nos estender tanto, outros cantores tiveram pelo menos uma obra do samba em seu repertório. Desde os mais clássicos da nossa esfera musical, como Chico Buarque e Caetano Veloso, até nomes de diferentes gerações do samba como Jair Rodrigues, que cantou clássicos do Salgueiro, Agepê releu sambas da Portela, além da  inesquecível Jovelina Pérola Negra numa imortal versão do hino da Em Cima da Hora de 1984.

As mangueirenses Beth Carvalho e Leci Brandão também cantaram hinos de sua agremiação. Passando por nomes mais curiosos como Zélia Duncan, Simone, Lenine, Fernanda Abreu. Para encerrar, valem duas menções honrosas. A primeira para Marisa Monte, que popularizou uma versão linda de "Lendas das Sereias, Rainhas do Mar". A segunda ao nordestino Fagner, quem imortalizou obras sobre sua região de origem, como "Os Sertões" e "Seca no nordeste".

Com tantos clássicos, reunimos os principais deles numa playlist do Spotify com todos os cantores citados. Dê o play e curta:

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Por Juliana Yamamoto

O carnaval de 2018 acabou há pouco mais de um mês, mas como a gente sabe muito bem o carnaval do ano seguinte começa assim que o anterior termina, não é mesmo? As escolas já estão se movimentando em busca da melhor equipe para o próximo carnaval para galgar melhores resultados e/ou manter o bom desempenho do ano anterior. As movimentações do RJ vocês já conferiram aqui no site no texto feito pelo muso do Carnavalize, Vitor Melo, e agora chegou a hora da gente dar um giro pelas movimentações para o próximo carnaval na terra da garoa. Partiu? Então vamos nessa!


Em alta - Os contratados

Começamos por aqueles que fazem a mágica acontecer: Carnavalescos. Talvez a grande contratação do Carnaval, até o momento, nesse cargo seja a ida do mago Jorge Freitas para a Mancha Verde após três anos e um título conquistado no Império de Casa Verde. A contratação pegou muita gente de surpresa e mostra que a Mancha vem muito forte para o carnaval de 2019, após conquistar o inédito terceiro lugar no Especial de São Paulo em 2018 sendo a sua melhor colocação no grupo. Será que a escola sobe mais posições no próximo carnaval e conquista o seu primeiro título? Olho neles!


A Tucuruvi trouxe Dione Leite que fazia parte da Comissão de Carnaval da Dragões da Real desde 2015, onde conquistou ótimos resultados, para ser o carnavalesco da escola no próximo carnaval após a saída do carnavalesco da escola Flávio Campello. A escola se movimentou também na Comissão de Frente e contratou André Oliveira para a função. A Dragões que desde de 2015 trabalhava com Comissão de Carnaval resolveu mudar e trouxe o experiente Mauro Quintaes para assinar o seu carnaval em 2019, o carnavalesco fará a sua estreia na Dragões. Outra contratação da escola foi a do coreografo Anderson Rodrigues que retorna à escola após uma rápida passagem pela Independente Tricolor. Mexeu, hein, Dragões!? Além disso, a Unidos de Vila Maria trouxe outro experiente carnavalesco do Rio de Janeiro, que já habitava terras paulistanas, mais precisamente no Bixiga: Alexandre Louzada. O multicampeão, junto a Cristiano Bara, assinará o desfile da "Mais Famosa" em 2019! 

Após a perda de Jorge Freitas para a Mancha Verde, o Império de Casa Verde precisou se mexer para preencher a vaga de Carnavalesco da escola. E quem melhor que o campeão de 2016? Isso mesmo o campeão de 2017. Flávio Campello foi o escolhido pela escola. O carnavalesco fará a sua estreia na escola e vai para a sua quarta escola em cinco anos (Dragões 2015 e 2016, Tatuapé 2017 e Tucuruvi 2018) e por onde passou nesses últimos anos conseguiu bons resultados e claro o campeonato em 2017. Será que vem mais um título por aí? Estaremos atentos.



Carro de som tour

A grande contratação do ano foi sem dúvida a volta do interprete Igor Sorriso à Mocidade Alegre. O cantor que fez parte da escola em 2014, 2015 e 2016 volta em 2019 e dessa vez será exclusivo da escola. Igor Sorriso é da Morada em 2019 e de mais ninguém.


Outro grande nome que desembarcará em São Paulo é Leonardo Bessa. Depois de anos sendo uma das vozes do Salgueiro no Rio de Janeiro ele chega para a ser a voz da Tucuruvi em 2019. Tá bom? Tá bom a “bessa”, hein!


Outra escola que se movimentou foi a Mocidade Unida da Mooca que contratou Clayton Reis, que fazia parte do carro de som da Vila Maria, para formar uma dupla de interpretes com Guilherme Cruz que já estava na escola. Os dois chegam para o lugar de Carlos Jr que segue como interprete principal do Império de Casa Verde. Também no Acesso, o Camisa dispensou o tarimbado Nego e trouxe Tiganá. E bem se a lista de contratados nesse setor não é extensa a de renovações chama atenção. Muita gente agradou e segue no posto em 2019. Vamos a lista: Celsinho Mody – Tatuapé, Bruno Ribas – Tom Maior, Rene Sobral – Dragões, Carlos Jr – Império de Casa Verde, Darlan Alves – X9, Rafael Pínah – Independente Tricolor, Pixulé – Barroca e Daniel Collete – Pérola Negra.




Os estáveis – Renovados

É renovação que você quer? Então toma! Muitas renovações movimentaram esse início de mercado. Muitas escolas apostando na continuidade do trabalho para conseguir os resultados desejados.

A atual bicampeã Tatuapé renovou com o carnavalesco Wagner Santos, com o mestre de bateria Higor Silva e com o coreografo Leonardo Helmer. É a Tatuapé mantendo a base em busca do Tri em 2019! Já a Tom Maior, quarta colocada em 2018, manteve toda a sua equipe para 2019. Continuam na escola o carnavalesco André Marins, o mestre de bateria Carlão, o casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Jairo Pereira e Simone Gomes, o diretor de carnaval Yves Alexeiv, o direto de harmonia Gabriel Gabiru e o coreografo Robson Bernardino.


Muita gente de contrato renovado na Dragões também. Seguem na escola o mestre de bateria Jorge Tornado, o casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Rubens Castro e Evelyn Silva e o diretor de harmonia Rogério Félix. Indo para os alvinegros Gaviões da Fiel, o carnavalesco-sensação de São Paulo Sidnei França continuará sua caminhada na escola, após o sétimo lugar alcançado no último cortejo. 

A X-9 Paulistana foi outra escola que ficou satisfeita com o trabalho apresentado no carnaval em 2018 e manteve boa parte da sua equipe para o próximo carnaval. O carnavalesco Amarildo de Mello, os mestres de bateria Kito e Fábio, o casal de Mestre-sala e Porta-bandeira Daniel Vitro e Lyssandra Grooters e a coreografa Yaskara Manzini continuam na verde, vermelho e branco. E além das renovações a X-9 contratou Pê Santana para a sua direção de carnaval. A escola entrou firme e forte em 2019 e já anunciou Arlindo Cruz como o seu enredo.

A Independente Tricolor renovou com o mestre de bateria Klemen Gioz, o diretor de harmonia Demis Roberto, com Leno Vidal da comissão de carnaval e com o mestre-sala Cley Ferreira. A escola contratou o carnavalesco Marco Aurélio Ruffin para integrar a comissão de carnaval, o coreografo Luiz Romero e a porta-bandeira Veronica Nascimento que era a segunda porta-bandeira da escola para assumir o pavilhão principal em 2019. Outra escola do acesso que além de renovar se reforçou foi a Mocidade Unida da Mooca que contratou Vanderlei Silva para ser o diretor de harmonia da escola, além de renovar com o casal de mestre-sala e porta-bandeira Janny Moreno e Jefferson Gomes e com o carnavalesco André Rodrigues.

Seguindo com as renovações: Império de Casa Verde: Robson Zoinho (mestre de bateria), Serginho (diretor de harmonia) e André Almeida (comissão de frente); Vila Maria – Mestre Moleza (mestre de bateria), Everson e Laís (casal de mestre-sala e porta-bandeira) e Renan Banov (comissão de frente); Tucuruvi – Kawan e Waleska (casal de mestre-sala e porta-bandeira) e Guma Sena (mestre de bateria); Pérola Negra – Anselmo Brito (carnavalesco), Robério Theodoro (comissão de frente) e Fernando Neninho (mestre de bateria).



De saída...

Agora é hora de falar dos nomes que estão disponíveis no mercado. Alguns desses nomes saíram por opção própria ou da escola e estão no aguardo de um chamado, uma ligação ou de um “Oi, sumido” no whatsapp. Vamos ver quem são os nomes!

Os carnavalescos no mercado são Mauro Xuxa (Barroca), Pedro Magoo (Mancha Verde) e Márcio Gonçalves (Dragões). Também disponíveis estão o diretor de carnaval Junior Schall (Vai-Vai) e o diretor de Harmonia Gutemberg Gomes (X-9). Na Comissão de Frente temos Roberta Mello (Dragões), Renato Candido (Águia de Ouro) e Monica Oliveira (Tucuruvi). E como opções para Porta-bandeira surgem como boas opões Lenita Magrini que conquistou os 40 pontos (Independente Tricolor) e Jéssica Passos que assumiu o primeiro pavilhão no começo do desfile de 2018, por um problema na fantasia da primeira porta-bandeira, e deu conta do recado (Vila Maria). E Alex Soares, ex-interprete da Tucuruvi, aparece dando sopa como uma boa opção para voz principal.

Ótimos nomes no mercado, hein... Ficamos no aguardo de mais movimentações e desejamos sorte para os que ainda não foram contratados e sucessos para aqueles que já tem contrato garantido para 2019. Voltaremos assim que tivermos mais movimentações para mais uma Cotação do Mercado!


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